Em janeiro deste ano, o sector do alojamento turístico registou 1,4 milhões de hóspedes e 3,3 milhões de dormidas, um amento de 12,2% e 7,6%, respetivamente, face ao ano anterior. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o número de hóspedes residentes em Portugal cresceu 12,9%, enquanto o residente no estrangeiro 11,6%, comparativamente com o período homólogo de 2019. Dentro destes números, foram as dormidas em unidades de turismo no espaço rural e de habitação que mais cresceram, com uma subida de 19,5%, seguido pelas dormidas em estabelecimentos de alojamento local com um aumento de 8,6% e pela hotelaria com mais 7,2%, continuando, no entanto, esta última a representar 83,2% do total das dormidas em alojamentos turísticos. O ano passado, o turismo rural representava 58% do fluxo total de turistas a nível internacional, peso que baixa para os 27% em Espanha.
As unidades portuguesas são, maioritariamente, de pequena dimensão, sobretudo concentradas nas atividades agrícolas ou de enologia, o que acaba por se diferenciar pela sua capacidade de acolhimento e hospitalidade, centrada num tratamento extremamente personalizado ao hóspede.
Estas propriedades, sendo de pequenas ou grandes dimensões, detêm sempre um conjunto de valências, associadas a uma habitação, que poderão ser exploradas em diferentes vertentes, como turismo rural, com exploração agrícola sustentável, muitas vezes permitindo aos utentes experimentar ações ligadas à terra, aos costumes e tradições locais. “Podemos também desenhar à volta destas propriedades atividades ligadas à realização de eventos empresariais, particulares ou outras festas de grupos. As valências são sempre muitas e dependem das particularidades de cada espaço. Compete a cada investidor interessado, olhar para os ativos e alocar, a cada parte que os constitui, uma finalidade”, refere o Millennium bcp. “E essa finalidade tanto pode ser de puro lazer, para proveito próprio de quem quer tirar partido familiar da tranquilidade que estas quintas proporcionam, como de claro investimento rentável”.
A Quinta do Gremil
A Quinta do Gremil, Inserida em região demarcada do Vinho Verde, é um claro exemplo da oferta disponível O ativo situa-se a cerca de 3km de Joane, a 8km de Guimarães e a 14km de Famalicão e está inserida numa zona predominantemente rural, com algumas moradias unifamiliares e dispersas.
Beneficia de bons acessos estando a 2km da Via Intermunicipal que liga Joane a Vizela, com ligação à A7. Em termos de comércio e serviços, pode afirmar-se que a oferta existe, bem como transportes públicos, dada a sua proximidade ao centro de Joane.
A casa do caseiro encontra-se ocupada pelo respetivo caseio, que trata da quinta, estando a casa principal desocupada, tendo sido alvo de restauração há cerca de 20 anos.
Grande parte da quinta está ocupada por vinha, a qual necessita de ser tratada para rentabilização. “No entanto, permite excelentes oportunidades a nível agrícola e florestal, associando-se também as atividades relacionadas com a organização de eventos vários. Pode dizer-se que a Quinta do Gremil tem um potencial interessante pois detém um conjunto de valências a explorar numa localização só por si de destaque”, explica o Millennium bcp.
O espaço tem cerca de 10 ha de vinhas, além da zona de pinhal que inclui uma pequena plantação de carvalhos, áreas de lavradio com produção de milho e zona de árvores de fruto, dispondo ainda de reservas de água (poços e minas de captação de água).
Concretamente, os imóveis integrados na propriedade dividem-se entre dois aglomerados, com os artigos matriciais urbanos a totalizarem 14.345 m2 (casa principal e casa do caseiro). Um dos núcleos integra a Casa Principal, para além de diversas construções de apoio e uma Casa da Eira. A Casa Principal situa-se junto à entrada central, com vista para toda a quinta e é composta por dois pisos, com vários quartos, suite, sala de jantar, sala de estar com lareira e uma cozinha típica minhota com forno a lenha. O outro núcleo compreende a Casa do Caseiro, a adega, espaço coberto para as máquinas agrícolas e vacaria, entre outras.
Procura e cliente-tipo
Nuno Marçal, responsável de vendas Grandes Imóveis Norte da Direção de Crédito Especializado e Imobiliário, do Millennium bcp explica que ao longo da última década o Banco tem assistido à procura, por parte de investidores estrangeiros, de quintas com potencial vitivinícola, entre outras atividades agrícolas, com habitação para recuperar ou dar continuidade à exploração e negócio já existentes. “Mas dado que os ativos associados ao turismo rural são muito específicos, com caraterísticas de dimensão e utilização vastas, para não falar dos constrangimentos que possam estar na base da sua disponibilidade no mercado, terão sido restritos em oferta”. A Quinta do Gremil, para além de outros ativos equiparados, “a qual estamos a apresentar, tem como característica principal a agrícola e florestal, mas pode ser claramente adaptada para turismo rural, entre outras atividades dadas as suas valências”.
Tendo em conta que que esta quinta não foi pensada, na sua génese, para turismo rural, dado que o espaço habitacional poderia ter que ser redimensionado, Nuno Marçal acredita que o cliente-tipo será um investidor na área agrícola, incluindo produção vinícola. “Pese embora as características deste ativo permitirem ir bastante além da simples atividade agrícola, permitindo-lhe claramente assumir um papel interessante no âmbito do turismo e, neste caso, no turismo rural”.
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