Avaliação bancária volta a aumentar 17,7% em outubro

03/12/2025
Avaliação bancária volta a aumentar 17,7% em outubro
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O valor mediano de avaliação bancária da habitação ultrapassou os 2.000 euros por metro quadrado a nível nacional em outubro, fixando-se nos 2.025 euros, um aumento de 17,7% face a igual mês do ano passado (variação homóloga idêntica à do mês anterior) e de 30 euros face a setembro. 

Os números mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que, na comparação homóloga, o valor mediano das avaliações aumentou em todas as regiões do país, sendo a Península de Setúbal aquela onde se registou a subida mais acentuada, com um crescimento de 26,7%.

O valor mediano de avaliação bancária dos apartamentos fixou-se em 2.345 euros por metro quadrado em outubro, registando uma subida homóloga de 22,1%. Os preços mais elevados foram observados na Grande Lisboa e no Algarve, enquanto o Centro apresentou o valor mais baixo.

A Península de Setúbal destacou-se com o aumento homólogo mais expressivo, de 29,3%, não se tendo verificado qualquer descida em nenhuma região. Em termos mensais, o valor subiu 1,6%, sendo a Região Autónoma dos Açores a que registou a maior valorização, com um crescimento de 6,2%, enquanto o Alentejo foi a única região a apresentar uma quebra, de 2,3%.

Por tipologia, os apartamentos T1 registaram uma subida de 58 euros, fixando-se nos 3.076 euros/m². Os T2 e T3 aumentaram 35 euros e 39 euros, respetivamente, para 2.425 euros/m² e 2.010 euros/m². Estas três tipologias concentraram 92,8% do total das avaliações realizadas no período em análise.

No que diz respeito às moradias, o valor mediano de avaliação bancária atingiu os 1.472 euros por metro quadrado em outubro de 2025, o que representa um crescimento de 11,8% face ao período homólogo. As rendas mais elevadas foram registadas na Grande Lisboa, com 2.711 euros/m², e no Algarve, com 2.499 euros/m², enquanto o Centro e o Alentejo apresentaram os valores mais baixos, de 1.084 euros/m² e 1.146 euros/m², respetivamente.

O Oeste e Vale do Tejo liderou a subida homóloga, com um crescimento de 20,2%, não se tendo registado qualquer descida regional. Em relação ao mês anterior, o valor mediano aumentou 0,9%, com o Oeste e Vale do Tejo e a Península de Setúbal a apresentarem as maiores subidas (2,3%). A única descida verificou-se na Grande Lisboa, com uma variação negativa de 0,7%.

Por tipologia, as moradias T2 registaram um aumento de 19 euros, fixando-se nos 1.462 euros/m², as T3 subiram 17 euros, para 1.442 euros/m², e as T4 aumentaram 5 euros, para 1.560 euros/m². No conjunto, estas tipologias representaram 88,5% das avaliações realizadas no segmento das moradias.

Neste mês, no total, foram consideradas cerca de 33,9 mil avaliações bancárias, traduzindo-se num crescimento mensal de 2,8% e numa quebra homóloga de 2,9%. O Norte destacou-se com a variação mensal mais expressiva, ao crescer 2,5%, enquanto o Alentejo apresentou o recuo mais significativo, com uma descida de 1,6%.