Colina do Outeiro: Seixal tem 53 novas habitações

05/03/2025
Colina do Outeiro: Seixal tem 53 novas habitações

Há um novo empreendimento de habitação junto à baía do Seixal, o Colina do Outeiro, um investimento de 22 milhões de euros levado a cabo pela Lx Capital.

Este condomínio tem 53 apartamentos de tipologias T2 a T4, com duas penthouses, distribuídos por 3 blocos de 5 pisos, além de valências como piscina exterior, parque infantil, ginásio, sala de condomínio, kids room, sala de coworking e áreas relvadas.

Em entrevista, André Riscado da Lx Capital refere que “este empreendimento marca uma viragem no mercado imobiliário da margem sul do Tejo, com fortes preocupações urbanísticas, de sustentabilidade, de saúde, de vivência em comunidade, de contemplação do seu redor, de integração no todo que o rodeia, criando assim uma Nova Seixal, cosmopolita e arquitetónica”.

A promotora recorda que foi em 2017 que surgiu a hipótese de, juntamente com outros investidores, adquirir este terreno industrial, ocupado por edifícios de antigas oficinas, armazéns e escritórios de uma antiga empresa de construção desativada. “Percebemos que podia ser uma oportunidade para desenvolver um projeto inovador, quer ao nível das opções de localização quer ao nível do produto. Simultaneamente, cumpria o nosso desejo de participar na requalificação das cidades”.

O Colina do Outeiro “é caracterizado pela sua imagem contemporânea, de linhas simples, predominando a forte presença de grandes varandas debruçadas sobre a paisagem, bem como por grandes planos envidraçados que procuram estabelecer uma forte relação com a paisagem natural, sobretudo com a baía”. O objetivo passou por “desenvolver um resort urbano que oferece aos moradores uma qualidade de vida saudável e grande bem-estar, que veio demonstrar o potencial do Seixal como destino residencial de primeira qualidade”.

A construção do Colina do Outeiro já está concluída, e estão a ser comercializadas as últimas unidades disponíveis. A Lx Capital refere que “a aceitação do mercado foi excelente”, e que os compradores são “muito variados”, desde portugueses residentes (famílias jovens e investidores que compram para arrendar), portugueses que trabalham e vivem fora do país, ou estrangeiros (30%) que mudaram a sua residência (ou segunda residência) para Portugal.

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Assinatura de Miguel Saraiva  

A Lx Capital desafiou o arquiteto Miguel Saraiva “para desenvolver um empreendimento habitacional que privilegiasse e promovesse uma vida saudável, confortável e equilibrada para famílias”, um programa que solicitava uma relação fácil e natural com a marginal e a baía, frentes para o rio, muita luz nas habitações, espaços exteriores privativos de grande dimensão, infraestruturas e equipamentos comuns ou parqueamento para carros e bicicletas.

A preocupação e responsabilidade ambiental começaram “com a coragem de desenvolver este empreendimento num espaço ocupado por edifícios desativados com elevados níveis de impermeabilização do solo”, e com a escolha de materiais, equipamentos e fornecedores portugueses, “tentando reduzir ao máximo a pegada ecológica da construção”, que esteve a cargo da Casais. A promotora explica que a arquitetura “procurou soluções que permitem o controlo da radiação solar dos apartamentos através das amplas varandas que permitem ter controlo e conforto térmico, possibilitando a redução das necessidades de ventilação e climatização das habitações o que significará uma enorme poupança energética”.

Para o aquecimento das águas, “foram instalados painéis solares na cobertura do edifício, e os apartamentos estão equipados com aparelhos de ar condicionado eficiente, e eletrodomésticos SMEG com boa classe energética”.

Por outro lado, as paredes exteriores, de pano duplo de alvenaria com isolamento térmico, e as paredes interiores em tijolo cerâmico e gesso cartonado, “asseguram conforto e eficiência energética, assim como a caixilharia em alumínio termolacado. Estas características permitiram atingir uma Certificação energética A+”.

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Millennium bcp apoiou este projeto da Lx Capital

No desenvolvimento do Colina do Outeiro, “o grande desafio foi termos o licenciamento a decorrer quando aconteceu a pandemia, o que praticamente parou o processo durante 2 anos”, conta a Lx Capital. Já durante a construção, “o anormal aumento dos custos de construção, aos quais se somaram as altas taxas de juro, foram também um grande desafio não só em termos económicos, mas também de prazos agravados pela falta de capacidade de resposta da indústria de construção nos últimos anos”.

O Millennium bcp apoiou todo este processo. A Lx Capital recorda que a parceria com a instituição “possibilitou-nos os recursos necessários para o desenvolvimento da construção. O bando esteve sempre disponível para responder às nossas solicitações com celeridade”.

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