O montante global de créditos abrangidos por moratórias atingiu os 37.500 milhões de euros no final de junho, menos 1.000 milhões de euros do que em maio.
Os números agora divulgados pelo Banco de Portugal mostram que esta variação "resulta do decréscimo tanto dos empréstimos concedidos a particulares como a sociedades não financeiras, que diminuíram 0,3 e 0,6 mil milhões de euros, respetivamente".
No que toca aos empréstimos de particulares, a descida verificou-se tanto na habitação como nas outras finalidades do crédito, altura em que terminaram as moratórias privadas dos empréstimos concedidos a particulares para outras finalidades que não habitação. No final desse mês, os empréstimos de particulares em regime de moratória somavam os 14.400 milhões de euros.
Já os empréstimos das sociedades não financeiras em moratória diminuíram em todos os setores de atividade, num total de 22.300 milhões de euros no final de junho. Os setores definidos como mais vulneráveis tinham 23.800 empresas abrangidas por regimes de moratórias.
De recordar que o montante em moratória atingiu o seu máximo em setembro de 2020, num total de 48.100 milhões de euros, e desde então tem vindo a decrescer mês a mês.