No gaveto das ruas Conde das Antas e General Taborda, o edifício The Artt é o novo projeto de habitação da zona de Campolide, em Lisboa, um investimento de 3 milhões de euros da Groundfloor – Premium Investments.
Pedro Nuno, da Groundfloor, explica em entrevista ao Público Imobiliário que o The Artt se distingue “pela fusão entre o charme histórico e uma arquitetura moderna, resultando numa reabilitação urbana que alia autenticidade, conforto e eficiência energética de topo”.
O The Artt tem tipologias para diferentes perfis de residentes. É composto por um Loft no piso térreo, com entrada independente e um pátio ajardinado; três apartamentos T1 e um estúdio T0 nos pisos intermédios; e uma Penthouse T2 com varanda, terraço e áreas generosas, com vista panorâmica sobre a cidade. Ao todo, são 435 m² de área construída, com todas as frações a dispor de espaços exteriores privativos, seja logradouro, terraço ou varandas, dando resposta à procura crescente por espaço exterior.
Pensado para o futuro da mobilidade urbana, o edifício conta ainda com um bicicletário com carregamento elétrico para pequenos veículos, incentivando práticas mais sustentáveis.
Desde a sua conceção, o The Artt “foi pensado para proporcionar uma experiência de habitação premium, onde sustentabilidade, funcionalidade, conforto e design se encontram num equilíbrio perfeito”, descreve Pedro Nuno.
Edifício dos anos 20 revitalizado com projeto da PM&P
O gabinete Pais Ministro & Partners assina o projeto de arquitetura do The Artt. O arquiteto Nuno Pais Ministro conta que esta reabilitação procurou “respeitar o edificado original dos anos 20, anulando as dissonâncias e todos os elementos descaracterizadores presentes nas suas fachadas e cobertura”, criando “um edifício que se destacasse pela positiva na malha urbana, e que valoriza a zona em que se integra”.
Os apartamentos foram criados com tipologias distintas “por forma a aproveitar ao máximo a área de construção existente e as características peculiares de um edifício de gaveto”, dando origem a “habitações contemporâneas, onde a qualidade de construção fosse uma realidade e não um mero anúncio de vendas”.
Assim, o projeto de arquitetura procurou “soluções que permitissem um excelente isolamento acústico e térmico e que o aproveitamento energético fosse real, bem como a qualidade arquitetónica dos espaços interiores e dos seus acabamentos fossem irrepreensíveis. Foram utilizados materiais nobres como a pedra de lioz e as carpintarias originais em madeira maciça”, explica o responsável.
Sustentabilidade “é o único caminho possível para construir a cidade”
A Groundfloor garante que a sustentabilidade “esteve no centro do desenvolvimento do The Artt”. Reduzir os impactos ambientais, aumentar a eficiência energética e incentivar práticas responsáveis em todas as fases do processo é “o único caminho possível para construir a cidade”. As preocupações passaram pela seleção criteriosa de materiais, fornecedores portugueses e locais ou pela implementação de soluções construtivas inovadoras com Desempenho Ambiental de Produto (DAP) e instalação de equipamentos eficientes e de baixa manutenção.
No The Artt foi instalado sistema solar fotovoltaico para produção de energia; bombas de calor para climatização e produção de água quente sanitária; sistema de ventilação com recuperação de calor; aproveitamento de águas cinzentas; sistemas de automação e controlo inteligente de energia.
O resultado, é um edifício NZEB, de classe energética A+ e eficiência hídrica Aqua+ Classe A. “Acreditamos que a aposta na inovação e na eficiência energética e hídrica reforça a posição do empreendimento como uma referência no mercado imobiliário premium da cidade de Lisboa”, completa Pedro Nuno.
Millennium bcp “foi a ‘ponte’ que permitiu a concretização” deste projeto de reabilitação
Na conceção do The Artt “procurámos e conseguimos desenvolver um projeto de reabilitação urbana que cumpre com as melhores práticas do mercado, com espaços interiores de qualidade estética e funcional, contemporâneos e adequados à nova forma de viver”, afirma Nuno Pais Ministro. Pedro Nuno recorda que o principal desafio de um projeto desta natureza “é, sem dúvida, o processo de reabilitação do edificado”, que “envolve a adaptação de estruturas existentes, muitas vezes frágeis, a novas exigências. Durante a reabilitação surgem imprevistos que exigem soluções criativas e flexibilidade”.
Em paralelo, “existe ainda a componente económica e controlo orçamental, ou seja, garantir que são realizadas todas as adaptações necessárias, da forma mais eficiente possível, mantendo as condições orçamentais para obter um resultado com o melhor custo-benefício-sucesso”.
Para o responsável, “o Millennium bcp foi a ‘ponte’ que permitiu a concretização de um projeto desta dimensão e qualidade, através do seu apoio na estruturação do investimento, adaptado às necessidades do projeto”.
70% dos apartamentos estão vendidos
O The Artt ficou concluído no final de 2024, e está em fase de comercialização. Pedro Nuno refere ainda que o The Art “foi concebido para atrair clientes nacionais e internacionais, nomeadamente profissionais e famílias que valorizam a qualidade de vida, conforto e localização no centro urbano”.
O responsável atesta “uma receção do mercado muito positiva, com quase 70% das frações comercializadas em 6 meses”. As últimas unidades disponíveis são a Penthouse T2 e o Loft com pátio privativo.
“Combinando história, design e eficiência energética, o The Artt reforça a oferta residencial sustentável de Campolide, e promete ser uma referência no futuro do imobiliário em Lisboa”, conclui Pedro Nuno.