Lojas Vila Magna dinamizam comércio em Albufeira

30/09/2020
Lojas Vila Magna dinamizam comércio em Albufeira

Está a acontecer uma mudança no paradigma do desenvolvimento do Algarve. Ao nível da procura de localizações geográficas e tipologias das casas, obviamente que o sol e o mar continuam a ser preponderantes na escolha, mas a cultura, o património, a gastronomia e o acesso a serviços começam agora a ser mais valorizados na região sul. Neste sentido, acaba por existir uma maior procura de imobiliário transversal a todos os concelhos do Algarve. Os consumidores estão mais informados e têm cada vez mais interesse por experiências diferenciadas. Para além disso, o contexto de pandemia veio trazer uma nova realidade já que as pessoas começam a evitar espaços mais confinados, quer para viver quer para fazer o seu dia-a-dia, com o comércio de rua e as lojas isoladas a ganharem cada vez mais adeptos ao permitirem um maior controlo no aglomerado de pessoas.

Lojas em Albufeira

Em Albufeira, no edifício Vila Magna, situado na Rua Vasco Santana, está disponível para venda um conjunto de 18 lojas que se inserem precisamente neste conceito de espaço individual cada vez mais apreciado pelos consumidores.

O ativo em destaque enquadra-se no setor terciário e está inserido num edifício composto por 5 blocos destinados a habitação num total de 335 frações autónomas em 12 pisos, com comércio no rés do chão e piso -1 e estacionamento no piso -2, com logradouro e piscinas exteriores.

Albufeira, dado o seu desenvolvimento em termos de oferta imobiliária, comércio e serviços, muito vocacionados para a vertente turística, e dada a sua cultura e caraterísticas naturais, é como é sabido, um dos maiores polos turísticos do país e talvez a cidade portuguesa que reúne o maior número de estrangeiros, não só visitantes sazonais, como até residentes.

A área onde a galeria comercial se localiza é composta por vários condomínios fechados, bem como habitação em geral, onde a procura por comércio e serviços de proximidade são sempre requisitados.

São assim 18 lojas, de um total de mais de 90 que compõem o espaço comercial do edifício Vila Magna, com estruturas e áreas distintas, algumas delas com uma divisão e outras com várias divisões, adequadas tanto à exploração comercial, como boutiques de vestuário, supermercados de conveniência, como de serviços em ofertas como gabinetes de advogados, contabilidade, serviços públicos, entre outros.

Estes espaços comerciais em destaque estão a ser comercializados individualmente, ou seja, loja a loja, podendo, caso exista comprador interessado em investir de forma global, ser negociados na sua totalidade com o intuito de rentabilizar o investimento com o aluguer a utilizadores finais.

O ambiente de cluster

Para Alexandre Peleja, do Remax Grupo Smart, estes serão espaços ideais para profissionais liberais que pretendam desenvolver a sua atividade numa localização de excelência com a segurança hoje exigida. Alguns exemplos dados pelo especialista foram advogados, contabilistas, mas também imobiliárias, massagistas, formadores de profissões liberais, cabeleireiros, ginásio, restauração ou ateliers de arquitetura. Convém salientar que a aquisição através de Leasing é uma opção disponível e um fator atrativo para quem quer comprar. “São ideais para este tipo de negócios, primeiro porque o valor por loja é relativamente baixo para o mercado, depois porque estando de alguma maneira próximos pode funcionar um pouco como um cluster”.

Das 18 lojas em venda, uma já está vendida e há mais quatro recentes interessados em análise.

Carlos Nunes, responsável de vendas Retalho, da Direção de Crédito Especializado e Imobiliário do Millennium bcp, relembra que passada a fase inicial da pandemia, até meados de maio, em que o impacto foi forte, o mercado praticamente retomou a tendência e ritmo que trazia até ao início de março. “Esta retoma foi sentida de forma geral, no entanto mais evidente no segmento não habitacional já que foi também aqui que o impacto da pandemia mais se fez sentir”.

Uma opinião partilhada por Alexandre Peleja, que menciona o facto do valor médio de transação se manter igual ou superior ao pré-pandemia. “O que existe, sim, é um menor número de transações, não necessariamente pelo mercado, mas porque os serviços estão mais lentos. Fazer o estudo de mercado demora mais, a obtenção do certificado energético não é tão célere. Mas em nada tem a ver com a quebra da procura. Tem a ver com o facto de a sociedade estar a andar a um ritmo mais lento”.

Rápida retoma

Para Carlos Nunes, toda a região do Algarve tem tido um desempenho e reação muito positivos. “É certo que, com fronteiras fechadas, foi notório o forte abrandamento, já que boa parte do investimento, sobretudo no segmento habitacional, tem origem fora do País. Mas após a reabertura, a retoma foi muito rápida. Também ao nível do segmento comercial o mercado tem vindo a mostrar boa recuperação, o que nos dá boas expectativas para a venda destes ativos de forma relativamente célere”.

Um dos principais argumentos positivos que o especialista destacou centra-se na localização dos ativos, uma zona próxima de Albufeira, não sofrendo muito do efeito de sazonalidade já que, praticamente todo o ano, a zona é muito visitada por turistas, para além de ser uma zona de habitação em expansão. “As lojas, pela sua organização em galeria comercial, podem ser, inclusivamente, ligadas entre si, constituindo assim espaços mais amplos para a colocação no mercado de arrendamento, versatilidade que beneficiará o tipo de atividade identificada para os diferentes espaços”.