MAP Engenharia celebra 10 anos de atividade “muito confiante para o futuro”

26/10/2023
MAP Engenharia celebra 10 anos de atividade “muito confiante para o futuro”
José Rui Meneses e Castro, Cofundador & Managing Partner da MAP Engenharia

No ano em que celebram 10 anos de atividade, que balanço faz a MAP da sua atividade?

JRMC: O balanço destes 10 anos é altamente positivo e realizador. Evoluímos desde o zero para uma empresa de construção que cresceu bastante e de forma sustentável, com muitos projetos construídos e entregues a diversos clientes. Tivemos um desenvolvimento organizacional contínuo e estamos agora num estágio de maturidade, que nos permite continuar a crescer e a estabelecer novos desafios, suportados por processos que estão devidamente implementados na empresa.

De salientar que nestes 10 anos a MAP passou por várias conturbações económicas e sociais (crise financeira, escassez de recursos, pandemia, taxas de inflação e de juros elevadas) e conseguiu sempre superar estas fases sem se degradar, antes pelo contrário saiu mais forte. Ou seja, os nossos heróis (colaboradores), nestes contextos, conseguiram superar os objetivos estabelecidos. O que nos deixa muito confiantes para o futuro, uma vez que estamos muito bem preparados para tempos difíceis, como também com grande ambição para tempos menos conturbados.

Que objetivos cumpriram, e quais foram os principais “milestones” que destacam este ano?

JRMC: O grande objetivo cumprido será chegarmos ao final do ano e constatarmos que fomos em 2023 uma empresa melhor do que em 2022. A melhoria contínua faz parte da nossa cultura e é algo que queremos que aconteça todos os anos.

Os principais “milestones” que foram atingidos, a destacar, são: a participação em projetos de responsabilidade social, como foi a construção do Café Joyeux Cascais; a certificação integrada em Ambiente, Qualidade e Segurança; o aumento do número de colaboradores em 25%, face a 2022; a superação do volume de negócios face ao ano anterior, apesar da incerteza de mercado vivida este ano; atingir o final do ano com uma carteira contratada superior a 120 milhões de euros.

Destacam algum projeto em particular no vosso portfólio, nomeadamente de reabilitação urbana?

JRMC: O nosso portfólio está repleto de projetos diversificados que merecem destaque, o que é um verdadeiro orgulho para todos os envolvidos.

Poderei referir a Faculdade de medicina da Universidade Católica, o hotel Mama Shelter, o Liceu Francês em Lisboa, a Unidade Industrial Vale da Estrela em Mangualde, os Jardins Altear em Lisboa, a expansão do Sublime na Comporta, os edifícios de escritórios em Santos, entre muitos outros nos diversos setores imobiliários.

Relativamente a reabilitação urbana, todos são especiais e peças únicas, podendo salientar o Contreiras Palace, o Duke Residences ou o Alecrim 51.

Qual é a previsão para o volume de faturação em 2023?

JRMC: Para 2023 temos previsto um volume de faturação de 45 milhões de euros e para 2024 já contratados 60 milhões de euros.

Que perspetivas traça a MAP para o mercado imobiliário em 2024?

JRMC: Apesar do cenário desafiador que tem dominado os mercados financeiros, com o aumento da inflação e as consequentes elevações das taxas de juro, prevê-se um ano de crescimento para o mercado imobiliário em 2024.

Lidamos com vários investidores ávidos por desenvolverem projetos, no entanto ao longo deste ano de 2023 têm estado algo expectantes, procurando prever o “timing” certo para avançar.

Estamos convictos que em 2024 o mercado seja mais animado, com novos desenvolvimentos imobiliários nos diversos segmentos. Existem novas tendências, assim como maiores exigências a todos os níveis e de todos, pelo que os projetos imobiliários que tiverem qualidade, forem inovadores, sustentáveis e novos, continuarão a ter elevada procura. Sejam habitações, escritórios, hotéis ou edifícios logísticos.

E para o segmento da reabilitação urbana em particular?

JRMC: O segmento de reabilitação urbana, penso que sairá um pouco do radar no que se refere a edifícios mais antigos, que impliquem alterações estruturais profundas. Uma vez que as condicionantes que são aplicadas em termos de licenciamento, e que conjugadas com as dificuldades logísticas das zonas onde se inserem, obrigam a processos construtivos muito faseados e lentos. Como resultado, obtemos custos de construção muito elevados e investimentos pouco atrativos ou incertos. Assim, salvo alguns casos particulares, acredito que para reabilitação urbana serão privilegiados maioritariamente edifícios recentes, nomeadamente de serviços e onde seja possível realizar operações de alteração de uso ou conceito de uma forma rápida, adequando-os à procura e necessidades atuais.

E que objetivos desejam alcançar no próximo ano? Quais os vossos planos para 2024?

JRMC: 2024 será um ano muito importante, uma vez que temos previsto novamente um crescimento acentuado. Tem sido assim a nossa história, crescimentos acentuados intercalados com anos de consolidação, que nos dão robustez para voltar a acelerar.

2024 será novamente de aceleração e temos previsto crescer pelo menos 30% face a 2023. Estamos organizados e preparados para sermos uma empresa maior e melhor.

A MAP continuará a ser uma construtora de referência e apresentará também diversificação de áreas de negócio que oportunamente revelaremos.