Mercado imobiliário mantêm-se ativo com novas formas de promoção

19/04/2021
Mercado imobiliário mantêm-se ativo com novas formas de promoção

O setor imobiliário adaptou-se a uma nova realidade. Desde as visitas aos ativos, hoje feitas através de vídeos ou apresentações 3D, a verdade é que não se têm registado particulares quebras nas transações. As placas de venda, instaladas nos imóveis, ostentam agora um QR Code e os drones ajudam a dar a visão periférica e enquadramento de cada um deles. A reserva do imóvel e a assinatura do contrato promessa já podem ser feitas por via totalmente digital, tornando-se prática comum no negócio. As empresas de mediação dizem mesmo que houve uma aceleração da aceitação dessa metodologia de trabalho no setor da mediação imobiliária.

A visita virtual é uma das inovações tecnológicas que mais sucesso tem registado, até porque permitem que o cliente se sinta como se estivesse, de facto, a caminhar por cada divisão do imóvel, inclusivamente com a possibilidade de ver a paisagem pela janela, ou versões mais sofisticas a utilizarem óculos que aumentam a sensação de realidade. Ou seja, a realidade aumentada. Com eles é até possível trocar móveis de lugar para testar a decoração/layout ou mesmo atravessar paredes para identificar possíveis mudanças estruturais.

De igual forma, o mercado tem aproveitado novas formas de promoção para se manter dinâmico e ativo. É o caso dos concursos em Carta Fechada. Diogo Livério, da Euro Estates, explicou que este tipo de ações é particularmente aliciante porque tem um timing de venda perfeitamente definido, com os interessados a terem de apresentar as suas propostas até à data acordada. “Ao invés de trabalharmos um produto um ano, trabalhamos esse mesmo produto no espaço de um mês”. Os imóveis, que obviamente podem ser visitados como na venda tradicional, estão disponíveis em múltiplas plataformas online do setor e, neste caso, na página da Euro Estates.

Ação Carta Fechada

Em quase todos os setores do imobiliário a procura existe. Não só no residencial, mas também no segmento da logística que deu força à procura por armazéns e até terrenos para a construção destas estruturas, mais ou menos robustas atendendo às atividades para aí se desenvolverem. Adicionalmente, os escritórios e as lojas de bairro, numa lógica de acompanhamento em termos de serviços e disponibilização de bens de consumo, mais próximos das pessoas que, mesmo em confinamento, têm de as satisfazer, não deixaram de ser alvo de procura. Neste contexto, o Millennium bcp, em parceira com a Euro Estates lança a ação Carta Fechada para um conjunto de ativos Não Residenciais, e que vão ao encontro dos pedidos que têm sido observados no mercado. São cerca de 26 frações, agregadas num total de 20 imóveis localizados em concelhos como Santarém, Tomar, Ourém, Alpiarça, Alcanena, Benavente, Vila Franca de Xira, Odivelas e Crato. São ativos fora das grandes cidades, mas com caraterísticas apelativas para atividades que procuram uma nova vida, novos desafios para renovar, apoiar e dinamizar a economia, bem como dar suporte à vida urbana que cada vez mais procura desenvolver-se fora dos limites do peso citadino.

Estes imóveis, em concurso por Carta Fechada, concretizam-se em armazéns de grande e pequeno porte, lojas e escritórios bem posicionados, com áreas diversas e espaços versáteis, e até um ativo composto por armazéns, terrenos para construção e uma habitação com estilo (palacete), com excelentes condições para um projeto co-housing sénior, biblioteca municipal ou mesmo para a sede de uma empresa com o benefício dos armazéns já existentes e terreno urbano para expansão.

Ramiro Gomes, do Millennium bcp, destaca que os imóveis desta ação comercial Carta Fechada podem parecer heterogéneos, mas que, no entanto, foram selecionados atendendo às suas caraterísticas e à sua vocação empresarial, as quais se destacam, tendo por público alvo empresas e negócios no centro do país. “Destacamos também a diversidade da dimensão dos imóveis bem como a utilização diversificada e interligada entre as diferentes valências de cada um, como armazéns, instalações industriais, escritórios e lojas, condições que poderão permitir que uma gama variada de negócios, empresas e empresários se interessem”.