Montecarmo 12: boutique hotel do Príncipe Real quer “proporcionar uma experiência única” na cidade

04/09/2024
Montecarmo 12: boutique hotel do Príncipe Real quer “proporcionar uma experiência única” na cidade

O boutique hotel Montecarmo 12 é uma das mais recentes unidades hoteleiras do bairro do Príncipe Real, em Lisboa, somando 10 quartos exclusivos à oferta da cidade.

A unidade situa-se no nº 12 da travessa do Monte do Carmo, numa das zonas mais pitorescas de Lisboa, a dois minutos a pé do jardim do Príncipe Real. Apresenta três categorias de quartos, distribuídos por 3 pisos: Superior, Deluxe e Premium, estes com terraço com vista sobre o Tejo. Tem ainda espaços de refeição, lobby e jardim exterior.

O hotel resulta da reabilitação de um palacete do século XIX, projeto imobiliário promovido pela Zona Restrita e assinado pelo atelier Aires Mateus, que recorreu a fundos do IFRRU 2020 – Instrumento Financeiro de Reabilitação e Revitalização Urbanas.

Dinis Ruesch, General Manager do Montecarmo 12, conta ao Público Imobiliário que “o projeto Montecarmo 12 nasceu da vontade de criar uma propriedade única, aliada a um serviço único, para proporcionar uma experiência única”. Destaca a “simplicidade e luminosidade”, o recurso a materiais portugueses e as “linhas puras despojadas de pretensão” de um hotel com serviço “extremamente personalizado e, ao mesmo tempo, descomplicado”, que pretende ser “uma casa fora de casa. Tentamos trazer a proximidade entre as pessoas. Associamos um serviço de Guest Relations com um conceito de restauração farm-to-table”, explica. “Para um conceito tão específico em Lisboa, estar situado no Príncipe Real fez todo o sentido”.

O principal público-alvo do hotel é o segmento de lazer. Agora no seu segundo ano de exploração, é de assinalar a “boa aceitação dos hóspedes”, vindos um pouco de todo o mundo, como Estados Unidos da América, Ásia ou Escandinávia. “Todos os nossos hospedes tem duas preocupações em comum: são todos sensíveis à estética do espaço e à experiência humana”. Dinis Ruesch destaca também uma subida de 15% no mercado americano face ao ano anterior, “um mercado no qual temos muito interesse”.

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Impacto ambiental “foi um dos pilares fundadores deste projeto” 

Dinis Ruesch recorda que o projeto do atelier Aires Mateus teve como prioridade a minimização do impacto ambiental: “era importante pormos os materiais tradicionais portugueses em destaque, como o lioz e o carvalho, sem recorrer a outros que descaracterizassem o projeto e o local onde o hotel se insere”.

O hotel tem instalados vários sistemas energéticos “que trabalham em paralelo e são redundantes”, explica o responsável, dando o exemplo de termoacumuladores de grande porte para gestão de água, que são o principal sistema de alimentação dos circuitos de água dos quartos e piso radiante. “Em caso de falha do sistema ou de descida abrupta da temperatura da água temos como sistema redundante uma caldeira a gás. Temos igualmente sistemas de ar condicionado e de UTAN que permitem fazer uma gestão da temperatura e da qualidade do ar de forma complementar”. Estes sistemas energéticos estão interconectados com sistemas inteligentes para permitirem uma gestão mais eficiente dos consumos.

Millennium bcp “foi instrumental para o desenvolvimento deste projeto” 

Dinis Ruesch considera que “o Millennium bcp foi instrumental para o desenvolvimento deste projeto, que esteve condicionado pelo período turbulento da pandemia. Desde o primeiro dia, e apesar da situação global, e já na fase de exploração da propriedade, numa altura de incerteza e recuperação do mercado mundial, encontrámos na equipa de gestão do Millennium bcp um parceiro estratégico, acessível e disponível, que nos auxiliou em todas as fases deste projeto, sempre com uma perspetiva de parceria construtiva de quem sempre nos transmitiu a confiança necessária para a realização do projeto”.

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