O’Living: o projeto de 35 milhões que vem reforçar o mercado residencial de Lisboa

20/03/2024
O’Living: o projeto de 35 milhões que vem reforçar o mercado residencial de Lisboa
O'Living

A 5 minutos do Parque das Nações, em Lisboa, está a nascer o novo projeto de habitação da MEXTO, o O’Living, resultado de um investimento global de 35 milhões de euros desta promotora imobiliária.

O O’Living tem uma área de construção total de cerca de 19.000 metros quadrados, distribuídos por dois lotes de 8 pisos cada. Além dos 86 apartamentos T1 a T3 Duplex, com áreas entre os 64 e os 216 m², conta também com lojas no piso térreo e estacionamento subterrâneo para todas as frações.

Tomas Suter, Senior Advisor & Partner da MEXTO, conta em entrevista que o projeto O’Living “nasceu da nossa visão de preencher uma lacuna no mercado imobiliário português, oferecendo uma solução que satisfaz as necessidades das famílias portuguesas de forma atrativa e acessível. Tentámos destacar-nos no mercado pela qualidade dos acabamentos e pelo compromisso em oferecer uma opção financeiramente alinhada com o produto”.

Segundo o responsável, o O’Living “destaca-se pelo seu design moderno e pela excelência dos espaços interiores, proporcionando uma experiência única aos seus residentes. Acreditamos firmemente que o O'Living representa a melhor relação custo-benefício atualmente disponível no mercado imobiliário. Orgulhamo-nos do elevado padrão de qualidade do projeto, que se reflete na sua construção sustentável, flexibilidade de espaços e na utilização predominantemente de materiais de origem nacional”.

1.jpg

Um projeto da Saraiva + Associados 

O O’Living é assinado pelo reconhecido atelier de arquitetura Saraiva + Associados. Teve como principais linhas orientadoras “acrescentar valor à zona onde o edifício está inserido, sem criar mais um elemento que sobressaísse negativamente na paisagem urbana já existente”.

Tomas Suter recorda que, para alcançar esse objetivo, “optou-se por um design moderno e discreto, que se integra harmoniosamente com a envolvente de edifícios de diferentes épocas e características. O edifício foi projetado de forma a diluir-se na paisagem, sendo o mais neutro possível, mas sem perder a sua identidade distintiva”.

Um dos elementos-chave do design é o volume branco de aspeto uniforme, que se destaca “pela sua simplicidade e elegância. Os vãos das janelas foram desenhados com uma largura padronizada, mantendo uma proporção regular e harmoniosa em toda a fachada. A caixilharia em alumínio cor de champanhe contribui para a sobriedade do conjunto, enquanto a separação entre apartamentos nas varandas é feita por painéis também em alumínio, mantendo a mesma cor dos caixilhos”. Estas opções arquitetónicas “refletem a preocupação em criar um edifício que se destaque pela sua qualidade e modernidade, mas que ao mesmo tempo respeite e contribua para a racionalidade e harmonia do ambiente urbano circundante”.

Habitação comprometida com a sustentabilidade 

Segundo a MEXTO, a sustentabilidade “desempenhou um papel central no desenvolvimento do projeto O’Living, refletindo tanto a responsabilidade da MEXTO no setor, como as expectativas crescentes dos compradores em relação a questões ambientais.

O objetivo inicial da promotora foi alcançar a classificação energética A. No entanto, segundo Tomas Suter, “foram implementadas medidas que vão além dos requisitos mínimos para atingir esse objetivo”. E exemplifica com a instalação de 28 painéis solares, “que desempenharão um papel fundamental na redução do consumo energético dos apartamentos, contribuindo para a produção de energia limpa e renovável”.

A par disso, os apartamentos têm isolamento térmico de alta qualidade em tubagens, o que permite “uma maior eficiência energética e conforto térmico para os residentes”. O responsável nota ainda a escolha de chuveiros, sistemas de duche, torneiras e autoclismos com elevada eficiência hídrica, com o Rótulo Unificado Europeu de Eficiência Hídrica e Energética.

A MEXTO também optou por “privilegiar fornecedores e marcas locais, reduzindo assim o impacto ambiental da obra e promovendo a economia local. Essas iniciativas demonstram o compromisso do O’Living com a sustentabilidade ambiental, proporcionando não apenas um produto de qualidade, mas também contribuindo para a preservação do meio ambiente e para a criação de comunidades mais sustentáveis”.

5.jpg

Primeiros moradores chegam no outono 

A construção do O’Living deverá estar concluída em breve. Os apartamentos estão em fase de acabamento, e deverão ser entregues no outono.

A MEXTO reporta uma aceitação do mercado “extremamente positiva”. A primeira fase de comercialização está concluída, com todos os apartamentos vendidos, e decorre agora a segunda fase, na qual “restam apenas alguns apartamentos T2, T3 e T3 Duplex, mais de 80% já vendidos”.

Tomas Suter considera que as vendas têm sido “um sucesso”, e superam as expetativas iniciais da promotora. Afirma que “o interesse é elevado, especialmente nesta fase em que os apartamentos estão quase concluídos, permitindo aos compradores visitar as unidades e visualizar o resultado final. Esta proximidade com a conclusão da obra tem permitido aos potenciais compradores fazer planos concretos de mudança para ainda este ano, o que tem impulsionado ainda mais a procura pelos últimos apartamentos disponíveis”, explica.

O projeto foi pensado principalmente para as famílias portuguesas, mas também os investidores “reconhecem o potencial de arrendamento da região”. Têm também estado entre os clientes “pais que procuram investir em ativos para os seus filhos”.

Papel do Millennium bcp foi “fundamental e abrangente” 

O Millennium bcp apoia este projeto imobiliário. Tomas Suter acredita que o papel do banco no desenvolvimento deste empreendimento “foi verdadeiramente fundamental e abrangente. Desempenhou um papel vital ao trazer consigo um vasto conjunto de competências, conhecimentos e recursos que contribuíram significativamente para o seu sucesso”. E completa que “a colaboração com o Millennium bcp acrescenta valor ao projeto, destacando a credibilidade e solidez financeira do empreendimento”.

2.jpg