Proximidade ao consumidor estimula setor do retalho imobiliário

12/05/2021
Proximidade ao consumidor  estimula setor do retalho imobiliário

O setor do retalho é um dos que mais tem sentido os efeitos da pandemia, mas de forma muito heterogénea. Se é verdade que o comércio de rua se ressentiu especialmente nas localizações mais dependentes do turismo, que entretanto parou, já as lojas de bairro e de conveniência mostram-se mais resilientes, com o fator proximidade ao consumidor a ser determinante.

Segundo várias consultoras, o interesse por este tipo de ativos deverá aumentar já na segunda metade deste ano, com as exigências de qualidade dos ativos a serem mais altas, com especial foco na qualidade dos inquilinos e dos contratos de arrendamento.

A loja de bairro ganhou, assim, um novo significado neste período de afastamento social, uma tendência que deverá manter-se e invocar este conceito, mesmo com todas as regras necessárias. Este tipo de comércio sofreu bastante à medida que os grandes espaços comerciais foram entrando nos hábitos diários dos consumidores, por significarem uma oferta diversificada, mas agregadora.

No entanto, em momentos anteriores e próximos à pandemia, já este tipo de lojas de rua e de bairro, tinham começado a ganhar outra posição, que começou em zonas históricas das grandes cidades como Lisboa e Porto, a par da revitalização dessas áreas. Mas também em bairros residenciais conceitos como padaria ou mercearia de bairro, talho gourmet, cabeleireiros, esteticistas e outros serviços de utilidade regular, foram reganhando o seu lugar de proximidade à procura que também cresceu. E mais cresceu com os constrangimentos da pandemia, mesmo que os seus efeitos tenham colocado muitas destas atividades comerciais e de serviços em situações difíceis. Contudo, e felizmente, a nova fase de desconfinamento trouxe novas regras que permitem abrir novas oportunidades de reconstrução destes negócios, incluindo a avaliação de abertura de novos espaços, novos conceitos de estar próximo das pessoas, em zonas onde efetivamente elas residem. Os consumidores estão hoje mais abertos ao conceito de comércio como algo diferenciador, não só pelo tipo de oferta que promovem, mas pela capacidade que têm em oferecer um atendimento personalizado e pela sua capacidade, comprovada, de se reinventarem, quer em termos da sua ergonomia, como também do que proporcionam aos clientes em termos de espaço e higiene.

Oferta Millennium bcp

Neste contexto da proximidade, o Millennium bcp tem a decorrer, até final de setembro, a campanha “O Comércio local não pode parar”, com 57 imóveis localizados em 15 distritos e 39 freguesias do país. A oferta é vasta e variada, com espaços comerciais e alguns de serviços, com áreas entre os 20 e os 887 m2 e preços muito apelativos. A ação é exclusiva do site do Imobiliário, o que permite aos clientes apresentarem as suas propostas online, apesar de os imóveis continuarem a ser promovidos pelos nossos parceiros imobiliários dado o carácter “local” da campanha.

Com esta ação, o Banco pretende “devolver” estes espaços ao comércio de bairro ou de rua, que necessita de renascer em novas localizações e com negócios/atividades enquadradas na vida do dia a dia dos seus residentes. Está visível no site do Imobiliário em www.millenniumbcp.pt, e segue a lógica da campanha bem conhecida pelo mercado “Faça a Sua Oferta”, ou seja, os clientes interessados por um determinado imóvel da ação podem propor o seu preço de compra, caso discordem do preço de venda publicitado no site do Banco. “É importante também reforçar que existe a vantagem adicional de os clientes poderem adquirir, em parte, estes imóveis com soluções de financiamento que o Banco pode apresentar, viáveis e ajustadas às necessidades de cada atividade ou negócio”, explica esta entidade bancária.

Apoio ao empreendedorismo

Segundo Pedro André, do Millennium bcp, há 35 anos que o Banco abriu a sua primeira sucursal e, desde o seu início de existência, tem marcado o mercado originando uma profunda alteração do sistema financeiro e não só, perante abordagens inovadoras. “Como Banco Português, tem sempre apoiado empreendedores nos bons e menos bons momentos, sendo esta Campanha também um dos contributos e um sinal de que acreditamos nas novas gerações e nos novos projetos”.

Para Pedro André, o comércio local tem mostrado um maior dinamismo e modernidade, existindo projetos tão variados e conceitos tão distintivos. “Muitos desses conceitos, são por vezes testados em cidades mais pequenas e periféricas, face ao menor custo de implementação, mas igualmente com população e para a população local. O comércio local, tal como o Banco, está num novo momento de reinvenção e transformação, e em conjunto poderemos fazer este caminho”.

À semelhança da campanha realizada em 2020, o Millennium bcp espera que o mercado absorva a maioria das lojas envolvidas, podendo contar com as condições de financiamento que o Banco disponibiliza para, em conjunto, seguirem as mais adequadas a cada necessidade, de acordo com a análise de risco que é sempre exigida. “Mas para tal, uma rápida análise e formalização é importante, pois cada Loja em Campanha é única”.