Sabóia 1257, é este o nome do novo projeto imobiliário que a Pujolinvest acaba de concluir no Monte Estoril, fruto de um investimento de cerca de 22 milhões de euros.
Composto por 3 edifícios, este empreendimento de luxo tem apenas 9 apartamentos exclusivos T2 a T4 Duplex, com áreas brutas privativas entre os 181 e os 292 m², áreas exteriores entre os 81 e os 368 m² e piscina privativa em cada unidade. Em entrevista ao Público Imobiliário, a Pujolinvest explica que o projeto “foi concetualmente desenvolvido para oferecer aos seus 9 proprietários uma arquitetura de prestígio, com acabamentos de excelência. Pela sua localização, este projeto distingue-se logo do que existe no mercado, implantado harmoniosamente num terreno de 4.586 m², inserido numa área de baixa densidade construtiva, onde a função e a forma casam na perfeição”.
Entre as principais comodidades do Sabóia 1257 destacam-se a portaria disponível 24 horas por dia, piscina comum com sistema de natação contracorrente, ginásio equipado e sauna, Pet Station, cacifos para serviços externos, Sport Washing Station, Home Delivery Station e bicicletário com carregamento elétrico. Destaque também para o estacionamento em cave para 40 veículos com carregadores elétricos incluídos e arrecadações individuais.
“Todo este detalhe aplicado no projeto permite que a vida se faça entre os interiores elegantes, de design sublime e moderno, com materiais de qualidade superior e o incrível espaço exterior com vegetação autóctone, onde se poderá usufruir de toda a privacidade e comodidade com total segurança”, afirma a promotora.
Este empreendimento foi concluído e começou a ser habitado em 2024. Todas as unidades já estão vendidas, a maior parte ainda durante a construção.
Arquiteto Miguel Esteves assina o projeto
O projeto de arquitetura do Sabóia 1257 é assinado pelo arquiteto Miguel Esteves. O desenho “respeita a criação de um conjunto residencial composto por 3 edificações independentes numa abordagem volumétrica tipo moradia isolada, cuja volumetria está intimamente ligada com a topografia do terreno coexistindo exemplos de edificações com 4 pisos a par de outras com 2 pisos. Foi intenção criar um conceito de habitação que, por um lado, remeta para o universo da moradia unifamiliar, enquanto contemplação de um espaço privado quer ao nível do desenho da arquitetura quer da própria relação com o espaço exterior, mas por outro lado, que beneficie de um conjunto de infraestruturas globais que sirvam o conjunto e que permitam maximizar o espaço verde permeável e uma orientação solar adequadas para todas as unidades habitacionais, valorizando a integração da construção na paisagem”.
Um empreendimento sustentável que requalifica a envolvente
Este projeto apostou não só na qualidade construtiva e dos serviços, como também na valorização da paisagem natural existente, em sintonia com os planos urbanísticos e territoriais de Cascais, com a criação de infraestruturas sustentáveis para a sua manutenção e a demolição de construções existentes dissonantes, iniciativas que “valorizam aquela parcela e contribuem para a consolidação sustentada da categoria de espaço na qual se insere”, descreve a Pujolinvest.
A sustentabilidade foi uma das principais preocupações do projeto, e todas as frações têm certificado energético B, “unicamente por não terem sido colocados painéis solares ou fotovoltaicos”. Para compensar a impossibilidade da sua instalação, “utilizámos elementos de revestimento de eficiência superior, nomeadamente nas diferentes camadas de isolamento exterior, interior, entre frações e entre pisos; sistemas de vãos (caixilhos e vidros) com elevado desempenho ou sistemas de AVAC de elevada eficiência energética; e três sistemas de bomba de calor, tanto para a climatização, como para aquecimento de águas sanitárias e piscinas privadas”. Adicionalmente, a iluminação LED das zonas comuns é controlada por temporizador e os ascensores têm eficiência energética A.
A maioria dos sistemas de caixilharia e vidro têm etiqueta Classe+ com classificação A e A+. Grande parte dos materiais utilizados têm certificação DAP, como os painéis de fibras de madeira, agregados de argila expandida, ou alvenarias acústicas, entre outros.
Apoio do Millennium BCP permitiu “desenvolvimento sustentável” ao longo de todo o processo
Para a Pujolinvest, a fase de licenciamento foi a mais desafiante do processo de desenvolvimento do Sabóia 1257, nomeadamente “a conciliação de todos os projetos de arquitetura e especialidades com as diferentes entidades, incluindo a Direção Geral de Património, por estar situado na zona de influência do Parque e Museu da Música Portuguesa”.
Já durante a fase de construção, “neste tipo de projetos com grande complexidade construtiva, os principais desafios estiveram relacionados com o controlo e fiscalização da obra na implementação dos sistemas mais complexos”.
Todo o processo foi apoiado pelo Millennium BCP. Para a promotora, o banco “teve um papel fundamental no sucesso da operação”, nomeadamente no apoio à construção, “permitindo que, em todos os momentos, o desenvolvimento fosse sustentável”.