Em 2022, deverão subir os níveis de confiança do mercado de investimento imobiliário, garantem os especialistas, avançando que os investidores vão manter “a minúcia na seleção de ativos para os seus portfólios, nomeadamente em relação à localização, qualidade do inquilino, duração dos contratos, potencial de upside”. Além disso, “com a emergência das questões relacionadas com a sustentabilidade, acredita-se ainda que o potencial de valorização subjacente à certificação ambiental dos edifícios traga oportunidades de reposicionamento dos ativos a investidores com um perfil mais value-add”.
A habitação deverá manter a boa performance conquistada em 2021. A JLL, por exemplo, estima que no ano passado as transações imobiliárias em Portugal tenham ultrapassado os 33 mil milhões de euros, dos quais 30 mil milhões resultam da compra de habitação e 1.900 milhões dos negócios do imobiliário comercial, além de mais de mil milhões de euros em operações para promoção imobiliária. Estes valores apresentados pela consultora, representam uma subida global de cerca de 10% face a 2020. O crescimento foi de 15% no caso do segmento residencial, mas no segmento comercial registou-se uma descida de 30% face ao ano anterior.
Dentro do mercado habitação, as moradias continuam, igualmente a manter um excelente ritmo de venda, ainda fruto das novas necessidades criadas pelo contexto de pandemia e possibilidade de customização dos ativos à (nova) realidade das famílias.
Moradia de tipologia V6, localizada em Oeiras
No contexto da procura que se faz sentir sobre imóveis residenciais, o Millennium bcp apresenta ao mercado uma moradia de tipologia V6, unifamiliar e isolada, que se localiza em Oeiras. É composta por 3 pisos, um deles em cave, com bons acabamentos e insere-se num lote de terreno com 810,2 m2.
O rés do chão comporta um hall e espaço de circulação, um quarto, uma sala comum (de jantar e de estar), uma cozinha ampla e semi-equipada, um wc, uma despensa e duas varandas. O piso superior é constituído por uma suite e mais 3 quartos, um wc, um escritório, zona de circulação e ainda duas varandas.
A cave representa uma área vasta onde se inserem uma pequena cozinha, um WC e um salão de jogos ou de convívio com ligação ao jardim e à piscina.
No logradouro podemos encontrar a piscina e uma garagem anexa.
No total são 514,26 m2 de Área Bruta Privativa, com 36 m2 de Área Dependente e cerca de 666 m2 de espaço exterior.
Esta moradia localiza-se perto do centro de Oeiras, entre Nova Oeiras e a Câmara Municipal, junto à Estação Agrónoma Nacional. O Bairro onde se insere carateriza-se pela existência de moradias idênticas de primeira habitação, beneficia de bons acessos dada a proximidade da Marginal e de transportes públicos.
Moradias continuam a ser alvo preferencial
Relativamente ao ativo em destaque, Ramiro Gomes, do Millennium bcp, enfatiza o facto de estar situado numa zona privilegiada da Vila de Oeiras, com a moradia a possuir todos os requisitos para acomodar uma vivência em ambiente tranquilo e reservado. “Para além de áreas generosas no interior, dispõe de um bom lote de terreno com mais de 600m2, permitindo conjugar a interligação entre a existência interior e o exterior da habitação, características que nos dias de hoje são muito procuradas”.
O especialista salienta também todos os serviços existentes nas proximidades da área onde se insere, onde destaca o Centro de Saúde a 100m, a estação de comboios de Oeiras a 550m, bem como um conjunto de comodidades a menos de mil metros como bancos, supermercados, farmácias, centro comercial das Palmeiras, zona desportiva com campos de padel e ténis e instalações da Câmara Municipal de Oeiras. “Os acessos rodoviários são bons, estando a entrada para a marginal a 2,5Km e para a auto estrada A5 a 4,5Km”.
Ramiro Gomes concorda que este tipo de habitação, por força das novas necessidades face aos constrangimentos da Covid 19, continua a ter mais procura. “As famílias associam este tipo de habitação à possibilidade de viver em espaços autónomos e, se antes da pandemia já algumas famílias se sentiam atraídas por viverem numa área isolada e com espaço exterior só seu, com este tempo pandémico que temos vivido, este sentimento ganhou um maior peso”.
Neste momento, a carteira atual do Banco possui apenas uma pequena parte de imóveis do segmento habitacional, fruto das vendas realizadas, não sendo, por isso, muito expressiva nesta componente nas vendas globais. “Aliás, basta consultar o nosso Portal do Imobiliário para tal ser rapidamente percecionado. No entanto, vão aparecendo várias unidades para venda, por vezes até na mesma localização ou, por exceção, vivendas como esta que apresentamos hoje, e que o mercado não deve desperdiçar já que são muito apelativas e vendem-se muito rapidamente”.
Face a 2021, o mercado da habitação não será muito diferente em 2022, “embora não se saiba ainda como o mercado reagirá ao fim das moratórios. Provavelmente, só na segunda parte do ano se terá uma visão mais clara”, concluiu Ramiro Gomes.