Ponte de Lima vai ter um novo empreendimento habitacional, o edifício Varandas do Conde, um investimento de 14 milhões de euros da JMLAS Investimentos.
Este empreendimento ocupa um espaço devoluto, onde funcionava uma reconhecida panificadora da cidade, dando agora lugar a três blocos com um total de 66 novos apartamentos de tipologias T1, T2, T3 e Duplex. A área total de construção é de quase 11.000 metros quadrados, distribuídos por 4 pisos, um deles para estacionamento subterrâneo.
Os apartamentos do primeiro piso têm espaço exterior ajardinado e acesso direto à garagem, sem necessidade de utilização dos espaços comuns. Os pisos superiores têm varandas generosas e vistas sobre Ponte de Lima.
O Varandas do Conde deverá ser concluído em agosto de 2025. A construção está a ser feita por fases, com o bloco C mais avançado, em fase de acabamentos. O bloco B está na fase de especialidades, e o bloco A em fase de construção das paredes interiores.
A aceitação do mercado está a superar as expetativas da promotora. Até ao momento, 60% dos apartamentos já foram vendidos, “o que demostra um forte interesse e confiança dos compradores no nosso projeto”.
Lugar é o ponto de partida dos projetos
Este projeto situa-se próximo de várias infraestruturas e serviços relevantes, como o hospital, Câmara Municipal, Finanças, polícia e outros estabelecimentos, o objetivo da JMLAS será “atrair residentes para o centro da vila, e contribuir para dinamizar e desenvolver o comércio local”, nomeadamente quem procure habitação própria e permanente.
O edifício Varandas do Conde é assinado pelo arquiteto Fernando Oliveira, fundador do gabinete Limaplano, que considera que “o lugar é o ponto de partida para todos os projetos, e é a partir dele que se definem os primeiros traços”.
Em entrevista ao Público Imobiliário, revela que “o edifício Varandas do Conde segue os limites do terreno, retangular e muito alongado, integrando-se perfeitamente na sua envolvente. Cada apartamento foi projetado para ser único, sem repetições, criando uma experiência distinta para cada residente. O processo de projeto pode ser comparado a um jogo Tetris, onde cada apartamento se encaixa harmoniosamente. A dinâmica dos espaços interiores é refletida nas fachadas, que são cheias de personalidade e movimento”, conta.
Sustentabilidade foi “prioridade durante todo o desenvolvimento do projeto”
A sustentabilidade “foi uma prioridade durante todo o desenvolvimento do projeto. Implementámos um sistema de fachada ventilada que melhora a eficiência térmica do edifício, reduzindo a necessidade de aquecimento e refrigeração artificiais. Além disso, foram criados espaços verdes que não só embelezam o espaço, mas também contribuem para a melhoria da qualidade do ar e do microclima local. Foram utilizados equipamentos que garantem eficiência energética, assegurando a redução do consumo de energia e a promoção de práticas mais ecológicas”.
A luminosidade natural foi aproveitada ao máximo, através do design e da disposição das janelas, reduzindo assim a necessidade de iluminação artificial durante o dia. Em paralelo, a construção inclui um sistema de ventilação natural integrado nas janelas eficientes, que promove a circulação de ar e diminui a necessidade de uso de sistemas de climatização, o que contribui para reduzir as necessidades energéticas do edifício.
Millennium bcp “garantiu suporte e segurança em todas as fases de construção”
O Millennium bcp “é o nosso parceiro de confiança”, afirma Fernando Oliveira. “A sua colaboração foi essencial para que pudéssemos transformar o nosso projeto em realidade, garantindo suporte e segurança em todas as fases de construção”.
Neste edifício, e dadas as suas dimensões, “a coordenação entre todos os intervenientes foi essencial e, ao mesmo tempo, um grande desafio. Realizamos reuniões semanais que reúnem o promotor, arquitetos, engenheiros, construtores e a fiscalização de obra, onde discutimos e solucionamos coletivamente todas as questões que surgem no desenvolver da obra. Embora seja um processo desafiante, tem sido extremamente gratificante ver o processo e a colaboração entre todas as partes envolvidas”, completa o arquiteto.