No setor da construção e imobiliário, onde os desafios são tão robustos quanto as estruturas que erguemos, a união é, sem qualquer dúvida, um pilar essencial para o sucesso empresarial. Num mercado cada vez mais global em que as novas necessidades surgem a um ritmo cada vez mais acelerado, designadamente ao nível da sustentabilidade ambiental e da inovação, o associativismo empresarial apresenta-se como uma ferramenta indispensável para as empresas de todas as dimensões e permitirá construir as bases para um futuro mais sólido.
A AICCOPN celebrou no passado mês de agosto, 132 anos de existência, afirmando o seu papel como única representante nacional do setor da construção. Ao longo da sua trajetória, a AICCOPN ampliou a presença física no território nacional, tendo recentemente reforçado a sua estrutura em Lisboa e Faro, aproximando-se ainda mais das empresas. De igual modo, tem consolidado a ligação com a tutela e com as entidades reguladoras do setor, designadamente com o IMPIC e com a ACT, que, além de permitirem uma difusão imediata de informações e orientações relevantes e fundamentais, conduzem a uma colaboração ativa no combate à informalidade e ilegalidade no setor. A resiliência, expressa na nossa longevidade e na capacidade de adaptação às constantes mudanças, dá-nos a robustez necessária à continuidade da nossa missão no apoio aos associados, no âmbito da superação dos inúmeros desafios que se colocam, atualmente, às empresas e ao País.
Portugal tem, neste momento, disponível um volume excecional de fundos europeus, que ascendem a um montante global de 45.000 milhões de euros, para modernizar o País e impulsionar o crescimento económico e a coesão social e territorial. É, assim, essencial concretizar os investimentos previstos no Plano Nacional de Investimentos PNI-2030 e resolver o problema da crise habitacional. Para tal, é necessário estimular o investimento, adotar medidas que acelerem os processos de decisão e contratação pública, e mitigar os principais constrangimentos que obstaculizam o exercício regular da atividade das empresas. Dificuldades que incluem a escassez de mão-de-obra, a evolução dos preços das matérias-primas, energia e materiais de construção, e as restrições no financiamento. Além disso, é fundamental fortalecer as capacidades e competências tecnológicas das empresas, promovendo técnicas construtivas inovadoras, mais sustentáveis e energeticamente mais eficientes.
A união de forças na AICCOPN permite enfrentar de forma mais eficaz os desafios do mercado, inovar, influenciar políticas públicas e, acima de tudo, construir um setor mais capacitado, preparado e resiliente. Os atuais desafios requerem uma abordagem multifacetada e a cooperação estreita entre as entidades que tutelam o setor e os vários agentes do mercado, pelo que a AICCOPN assume firmemente uma voz ativa em representação dos seus associados. Fazer parte do universo de associados da AICCOPN é garantir a criação de sinergias e potenciar a competitividade e a capacitação das empresas, promovendo uma maior representatividade, força e sustentabilidade do setor.