Guerras prolongadas, pressões energéticas, instabilidade económico-financeira, alterações nas cadeias de abastecimento e políticas monetárias restritivas são fatores que já não pertencem apenas ao domínio da política internacional: têm efeitos reais na nossa atividade diária. Acredito que compreender o contexto global — e antecipar os seus reflexos no mercado nacional — é hoje tão essencial como dominar o planeamento urbano ou a engenharia financeira.
É nesse espírito que a VI edição da COPIP – Conferência da Promoção Imobiliária em Portugal, que amanhã decorre em Lisboa, propõe uma reflexão aprofundada sobre geopolítica, macroeconomia e a nova ordem global — e como pode o setor responder, neste novo cenário, a desafios como o acesso à habitação e a crise habitacional nacional.
Contamos, para tal, com analistas, investidores e representantes de grandes grupos internacionais, num encontro que se tem afirmado como o principal palco de debate e projeção estratégica do setor em Portugal.
O programa deste ano foca-se em temas centrais como o impacto da geoestratégia nas decisões de investimento, o novo paradigma do financiamento imobiliário, a atratividade de Portugal num mundo em transformação, e por último, mas não menos importante, na reabilitação urbana como instrumento de coesão e o futuro das cidades perante novas exigências ambientais e sociais.
É com entusiasmo que dou as boas-vindas a mais uma edição da COPIP — Conferência da Promoção Imobiliária em Portugal, que conta já com seis edições de sucesso. Apresentando-se em 2025 com um programa ambicioso, que pretende olhar para o mundo e para o futuro, e que reúne os principais players do setor para mais uma jornada de ideias, partilha e, sobretudo, de compromisso com o futuro. Porque o que se discute hoje será a base do que construiremos amanhã!
A APPII mantém o seu compromisso de continuar a liderar, com responsabilidade e ambição, o caminho do setor. Porque acreditamos que, juntos, temos o dever — e a capacidade — de transformar Portugal num exemplo de desenvolvimento urbano inteligente, atrativo e inclusivo. Porque somos os fazedores de cidades — investimos, construímos e criamos espaços para as pessoas viverem e trabalharem. A resposta à atual crise na habitação exige visão de longo prazo e, sobretudo, confiança mútua entre todos os intervenientes.
Estou convicto de que o futuro começa aqui e agora. Preparados para construir o futuro do imobiliário em Portugal, com visão global e ação local?