O atual volume de informação abre para a generalidade das organizações e empresas um novo paradigma que obriga a que todos tenham de se reposicionar no seu principal objetivo: captar clientes.
A verdade é que quando um cidadão está confrontado com uma necessidade imobiliária, num “estalar de dedos” fica rodeado de soluções. Pode ter dois ou três amigos numa rede imobiliária; conhecer uma agência imobiliária na sua terra; receber frequentemente emails de agentes imobiliários; encontrar uma proposta de serviços ou flyers na sua caixa de correio; ter amigos nas redes sociais – Facebook, Instagram e LinkedIn – associados à mediação imobiliária; obter informações sobre o tema através de um café que frequente ou até de uma sala de espera de um consultório médico.
Portanto, o desafio dos clientes – mais do que identificar uma solução – será escolher uma.
Este cenário faz com que todos tenhamos de repensar se o conceito “cliente” – pessoas que utilizem ou que podem vir a utilizar os nossos produtos ou serviços – que todos conhecemos ao longo de décadas, tem hoje em dia diferente significado.
As entidades precisam de aumentar a sua proximidade com os seus potenciais clientes. Atualmente, as empresas e organizações têm de apostar em novas competências para conseguirem construir ligação com potenciais clientes, muito antes de estes (os potenciais clientes) saberem a verdadeira necessidade de qualquer produto ou serviço. Também o imobiliário tem de ter a capacidade de olhar para a generalidade dos cidadãos como seus potenciais clientes.
Não podemos pensar que o marketing de hoje alcança aqueles que, estando confrontados com uma necessidade imobiliária, ainda não tiveram a possibilidade de encontrar qualquer solução.
O marketing de hoje tem de atuar muito antes de a necessidade existir. Tem de começar mais cedo, enquanto os potenciais clientes são simplesmente pessoas.