Avaliação bancária atinge novo recorde em julho

07/09/2022
Avaliação bancária atinge novo recorde em julho

Neste mês de julho, o valor mediano de avaliação bancária das casas foi de 1.417 euros por metro quadrado, mais 10 euros que em junho, uma taxa de variação homóloga que se fixou em 16,1%, revela o INE. O valor mediano de avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, subiu para 1 417 euros por metro quadrado, um aumento de 0,7% face a junho. De referir que o número de avaliações bancárias consideradas ascendeu a cerca de 29 mil, menos 6,0% que no mesmo período do ano anterior.

A Região Autónoma dos Açores registou o maior aumento (1,9%) face a junho e o Alentejo o menor (0,2%). O valor mediano das avaliações cresceu 16,1%, em comparação com o mesmo período do ano anterior, sendo que se verificou uma variação mais intensa no Algarve (18,7%) e a menor na Região Autónoma dos Açores (8,1%).

No sétimo mês do ano, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1 575 euros/m², um aumento de 16,7% face a julho de 2021. Os valores mais elevados foram observados no Algarve (1 887 euros/m²) e na Área Metropolitana de Lisboa (1 881 euros/m²), a passo que o Alentejo registou o valor mais baixo (1 008 euros/m²).

No que às moradias diz respeito, o Instituto Nacional de Estatística indica um acréscimo de 13,1% para 1 129 euros/m² em julho, relativamente ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados registaram-se também no Algarve (1 994 euros/m²) e na Área Metropolitana de Lisboa (1 897 euros/m²), tendo o Alentejo e o Centro registado os valores mais baixos (911 euros/m² e 912 euros/m², respetivamente). O Algarve apresentou o maior crescimento homólogo (22,5%) e o menor ocorreu na Região Autónoma dos Açores (8,3%).

Assim sendo, em julho, foram consideradas 28 635 avaliações bancárias, menos 6% que no mesmo período do ano anterior, das quais 18 313 foram apartamentos e 10 322 moradias. Em comparação com o período anterior, realizaram-se menos 604 avaliações bancárias, o que corresponde a um decréscimo de 2,1%.