Avaliação bancária por metro quadrado volta a subir

28/04/2021
Avaliação bancária por metro quadrado volta a subir

O valor mediano de avaliação bancária atingiu os 1.185 euros por metro quadrado em março, mais 11 euros (0,9%) que no mês anterior. A maior subida registou-se nos Açores, com um aumento de 3,5% face ao mês anterior. A menos intensa foi registada no Algarve, de 0,3%.

De acordo com os dados do INE, trata-se de uma subida homóloga de 6,8%, uma aceleração face à de 5,7% do mês anterior. A maior subida registou-se no Norte, com 7,7%, e a menor novamente no Algarve, com 2,9%.

Em março de 2021, o valor mediano de avaliação bancária dos apartamentos foi de 1.300 euros/m², mais 7,5% que no ano passado. O valor mais elevado registou-se na Área Metropolitana de Lisboa, com 1.569 euros/m², e o mais baixo no Alentejo, com 864 euros/m².

A região Norte destaca-se com o crescimento mais expressivo dos valores, de 8,7%, e o Alentejo com a menor subida, de 0,6%. Face ao mês anterior, o valor mediano de avaliação bancária subiu 0,7%, com os Açores a registar novamente a maior subida, de 2,5%, e o Algarve a maior descida, de -0,2%.

No que toca as moradias, o valor mediano de avaliação bancária subiu 7,4% para os 991 euros/m². Os valores mais altos registam-se no Algarve, com 1.620 euros/m² e na AML, com 1.550 euros/m². A região Centro regista os valores mais baixos, de 818 euros/m². Face ao mês anterior, o Algarve registou a maior subida dos valores, de 3,8%. Só a Madeira registou uma ligeira descida, de -0,2%.

Neste período, foram analisadas 25.000 avaliações bancárias, mais 2,7% que em março de 2020.

Reabilitação urbana desce

Entretanto, e apesar de a Reabilitação Urbana ter descido em março, a opinião dos empresários relativamente às perspetivas para a evolução deste mercado foi globalmente positiva no primeiro trimestre do ano. O nível de atividade da reabilitação urbana registou uma redução homóloga de 1,8% em março, menos negativa que os valores registados nos últimos meses no âmbito do Barómetro da Reabilitação Urbana, da AICCOPN.

Por outro lado, o índice que mede a opinião dos empresários relativamente ao volume da carteira de encomendas registou uma subida homóloga de 1% em março, uma quebra do ciclo de variações negativas deste indicador registado nos últimos meses.

Já o número de meses de produção contratada, ou seja, o tempo assegurado de laboração a um ritmo normal de produção, que tem vindo a recuperar desde dezembro, subiu para os 9,2 meses, mais 8,2% que no mês anterior.