A região de Aveiro está ativa, recomenda-se, e apresenta um dinamismo económico muito forte, aliás característica desta região, cada vez mais impulsionada pela dinâmica empresarial, e também pelo turismo, que potenciam um imobiliário atrativo, com impacto alastrado aos vários segmentos de mercado.
Assume-se “como um território estruturante”, entre os melhores “para viver, visitar ou fazer negócios” e ainda para estudar. Na sua visão e estratégia, a Câmara Municipal de Aveiro destaca o “forte tecido empresarial capaz de originar oportunidades de negócio, emprego e maior poder de compra” no distrito. Certo é que as exportações representam cerca de 60% do PIB da região de Aveiro, quase duplicando os 30% a nível nacional, e 6% diz respeito a bens de alta tecnologia.
“A região tem vindo a consolidar-se e a fortalecer-se, muito graças às condições criadas para o crescimento do turismo, mas essencialmente pela força do tecido empresarial da região, com uma base industrial forte e diversificada”, testemunha Artur Varum, da Civilria, promotora imobiliária muito ativa na cidade de onde é originárias. O mercado imobiliário acompanha esta dinâmica, e recebe também os seus efeitos positivos, “alavancado pelo turismo”, especialmente no centro da cidade. O comércio de rua em particular, “está a acompanhar este impulso”.
O distrito de Aveiro recebe hoje novos investidores e promotores imobiliários. Além da própria Civilria, que tem em curso vários projetos imobiliários na zona, também empresas como o Castro Group, a Hoti Hotéis ou a Ageas manifestaram recentemente os seus planos de investimento em segmentos tão diversos como a logística, hotelaria ou escritórios.
E na habitação, Aveiro está entre as cidades do país onde as casas mais valorizaram nos últimos três anos, a par do Porto, Braga ou Setúbal. Mantendo preços mais acessíveis que nas áreas metropolitanas, de acordo com o novo estudo sobre o acesso à habitação da Century 21. O valor mediano de venda por metro quadrado na região de Aveiro somava os 1.182 euros/m² no 3º trimestre do ano passado, segundo o INE.
O potencial do mercado das residências de estudantes também tem sido evidenciado pelos especialistas. Ainda há muita falta de oferta de alojamento no país, e a zona de Aveiro apresenta-se atrativa a par de cidades como Braga, Évora ou Covilhã, nomeadamente pela proximidade a centros de negócios e indústrias emergentes.
Em estudo, estão vários novos projetos nesta capital de distrito que prometem dinamizar ainda mais a região como um todo. Apenas um desses exemplos é o projeto que está a ser preparado para a Antiga Lota da cidade, ainda nas mãos da Administração do Porto de Aveiro, para o qual a Câmara de Aveiro lançou recentemente um concurso de ideias para a elaboração do estudo urbanístico desta área de 10 hectares. O objetivo é valorizar e promover as vivências urbanas, a diversidade de funções, e o dinamismo do espaço de forma sustentável. Está também aberto o período de discussão pública para a revisão do Plano de Pormenor do Centro/Zona da Fonte Nova.
