A Associação Portuguesa de Empresas de Gestão e Administração de Condomínios (APEGAC) defende a adoção de um seguro multirriscos coletivo como forma de simplificar processos e reforçar a proteção dos condomínios.
De acordo com a associação, atualmente, a obrigação legal que impõe aos administradores a verificação de seguros contra incêndio em cada fração representa uma carga administrativa significativa e acresce responsabilidades a estes profissionais.
Perante uma legislação complexa e riscos crescentes, “a simplificação tornou-se essencial, e a obrigatoriedade do seguro coletivo apresenta-se como a solução mais eficaz para garantir proteção, eficiência e tranquilidade”.
Segundo Vítor Amaral, Presidente da Associação Portuguesa de Gestão e Administração de Condomínios (APEGAC), “gerir um condomínio é uma tarefa exigente. A lei obriga cada condómino a ter um seguro contra incêndio válido, e cabe ao administrador verificar se o edifício está devidamente protegido. Garantir que todos estão cobertos, sem sobrecarregar os processos administrativos, é um desafio diário, até porque alguns condóminos não fazem a entrega do comprovativo do seguro individual e depois negam-se a pagar o prémio do seguro feito pelo administrador”.
O seguro coletivo multirriscos garante que todas as frações estão devidamente protegidas, elimina a necessidade de verificações individuais e assegura uma cobertura uniforme em caso de sinistro. Além disso, permite negociar melhores condições com as seguradoras, reduzindo custos e assegurando maior previsibilidade orçamental.
“A gestão de um condomínio exige um equilíbrio entre o cumprimento da lei e a eficiência na operação. O seguro multirriscos coletivo não é apenas uma questão de proteção, mas também uma forma inteligente de gerir tempo, recursos e responsabilidades”, acrescenta Vítor Amaral.
