Os custos de construção de habitação nova mantiveram a rua rota ascendente no arranque do ano, com uma subida homóloga de 11,2%, mais 0,2% que no mês anterior. Trata-se de uma intensificação da subida que se regista desde novembro.
Neste mês, segundo o Instituto Nacional de Estatística, o preço dos materiais e o custo da mão-de-obra registaram variações homólogas de 10,4% e 12,4%, respetivamente. No caso dos materiais, esta variação atenua as variações homólogas entre os 12% e os 14% dos últimos meses, com o cimento a impactar fortemente o resultado, com um aumento do preço de 30%. Madeiras e derivados de madeira registaram variações superiores a 20%, e o betão pronto cerca de 20%.
Já a componente da mão-de-obra disparou face aos 6,7% registados no mês anterior. Segundo o INE, é de salientar que o aumento do salário mínimo em 7,8% no mês de janeiro terá impactado o aumento destes custos.
Por outro lado, na variação mensal, o índice de custos de construção de habitação nova subiu 1,4% em janeiro, acelerando face à descida de -0,1% de dezembro e aos 0,2% de novembro. O custo dos materiais manteve-se inalterado face ao mês anterior, e a mão-de-obra ficou 3,5% mais cara.
