Escassez de oferta na Figueira, V.N. de Poiares e Lousã tornam mercados apetecíveis

31/03/2021
Escassez de oferta na Figueira, V.N. de Poiares e Lousã tornam mercados apetecíveis

Distrito de contrastes, que tem a grande vantagem de estar entre mar e montanhas. Com o vale do rio Mondego a ser a principal característica geográfica do distrito de Coimbra, a sua localização confere-lhe uma paisagem repleta de praias, desde Figueira da Foz a Mira, passando pelas termas ou por paisagens alpestres. Isto para não mencionar a própria capital de distrito que, por si só, encerra toda uma dinâmica nas suas múltiplas vertentes, seja académica, histórica, cultural e, obviamente, económica.

O mercado imobiliário neste distrito tem estado mais ou menos em consonância com a tendência nacional. Os preços das casas em Portugal subiram 5,9% em 2020, em plena pandemia da Covid-19, fixando-se em 2.147 euros por metro quadrado (m2). Em relação à variação trimestral, o aumento foi de 2,7% nos últimos três meses do ano. No terceiro, segundo e primeiro trimestres, os preços tinham crescido 1%, 0,5% e 1,6%, respetivamente. Os maiores aumentos em 2020 tiveram lugar em Vila Real (16,7%), Viseu (14,2%), Aveiro (14,1%), Porto (11,6%), Coimbra (11,3%), Braga (10,4%) e Setúbal (10%).

Falta de oferta

A escassez da oferta tem sido o grande problema do setor imobiliário desta região, que levou obviamente a que a subida dos preços na capital do distrito de Coimbra fosse maior do que a média nacional. Uma tendência que tem vindo a ser ainda mais notória em período de pandemia, com as famílias a procurarem soluções de habitação fora de mega cidades como Lisboa e Porto. Além da procura nacional, o mercado estrangeiro continua a procurar casa em Coimbra e zonas limítrofes, sobretudo cidadãos franceses, ingleses, brasileiros e norte-americanos.

Situada no centro de Portugal, a região de Coimbra fica a uma distância equiparável do Porto e de Lisboa, a duas horas de carro de cada cidade à sua capital de distrito. É também nestas cidades onde se encontram os aeroportos mais próximos (o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, e o Humberto Delgado, em Lisboa), que, apesar das duas horas de viagem, são de fácil acesso pelas autoestradas sem trânsito de Portugal.

A juntar a tudo isto, o distrito de Coimbra proporciona uma excelente qualidade de vida e conta com serviços de emergência de elevada qualidade, com o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) a já ter sido considerado o melhor hospital do país, pela Escola Nacional de Saúde Pública. Com um médico para cada 36 habitantes, este é o melhor rácio médico-paciente do país.

Soluções de investimento

Neste contexto, o Millennium bcp apresenta soluções de investimento que permitem dotar o mercado de terrenos bem localizados, que certamente são uma base para aumentar a oferta de habitação requerida no enquadramento imobiliário atual. “O distrito de Coimbra, sendo maioritariamente rural, não deixa de chamar a si, a componente cosmopolita que a cidade de Coimbra acomoda, bem como a parte cultural que representa a nível nacional”, referiu ao Público Imobiliário Rui Felgueiras, do Millennium bcp. Os terrenos disponíveis, com alvará de loteamento, permitem a construção de edifícios residências de pequeno porte, mas com capacidade para uma oferta diversificada em tipologias e versatilidade na escolha dos materiais a equacionar nos respetivos projetos de arquitetura. Localizam-se fundamentalmente nos concelhos de Figueira da Foz, a segunda maior cidade do distrito de Coimbra, com os seus atrativos litorais entre a foz do Rio Mondego e o oceano Atlântico, e de Vila Nova de Poiares, mais rural com todos os benefícios da tranquilidade e qualidade que o ambiente natural proporciona.

“Os promotores têm que cada vez mais estar atentos a estas existências e procurar colocar no mercado produtos que vão ao encontro das novas necessidades e da nova dinâmica que gravita em torno do mercado residencial”.

Rui Felgueiras avança que fatores como a falta de oferta para a procura existente, as baixas taxas de juro convidativas ao crédito à habitação – porque o mercado do arrendamento não se adequou – e, fundamentalmente, as alterações que a situação sanitária trouxe à organização familiar vieram aumentar a procura por habitações nestas geografias. “Sabemos que a conjugação dos elementos da família num apartamento levou a novas necessidades e à procura de outros tipos de habitações, criando uma diferente dinâmica de mercado e a uma nova tendência. As pessoas querem sair das cidades à procura de melhor qualidade de vida nas regiões limítrofes às grandes cidades e até na província”.

Adicionalmente, esta movimentação ajuda, por si só, a compreender a manutenção da subida dos preços das casas, e até a subidas em localizações fora das grandes cidades. As famílias, saindo das áreas onde o poder de compra possa ter esmorecido, conseguem, noutras regiões limítrofes e do interior, recuperar esse poder de compra e estarem dispostas a aquisições novas, mais caras para a região e que consigam acomodar a nova forma estrutural/física de estar em família.