Faturação da MAP cresceu 75% em 2021

14/03/2022
Faturação da MAP cresceu 75% em 2021

Falem-nos um pouco do percurso da MAP nos últimos anos.

MAP: A MAP Engenharia tem continuado a sua trajetória de crescimento sustentado e tem vindo a consolidar a sua posição no mercado da construção a nível nacional, tornando-se atualmente numa das empresas de referência do setor. Naturalmente que, para conseguirmos alcançar o que idealizamos e o que pretendemos para a MAP, é necessário percorrer um longo caminho, uma verdadeira maratona, que só é possível com muita dedicação e com um trabalho árduo de toda a nossa equipa. Atualmente, somos uma construtora sólida, sofisticada e credível, certificada pela qualidade, detentora da classe máxima de alvará de construção, que atua nos segmentos de construção nova e reabilitação de todo o tipo de obras de edifícios nas diversas áreas de negócio: residencial, turístico, educação, escritórios, serviços, retalho e industrial.

Como foram os últimos dois anos em pandemia para a empresa? Quais foram os principais desafios?

MAP: Inicialmente foram tempos complicados e de incerteza, o que nos obrigou a reagir rapidamente, a adaptar e a aprender a viver e a trabalhar com a pandemia, tendo sempre como prioridade a saúde e a segurança das pessoas. Felizmente o setor da construção nunca parou e foi um verdadeiro exemplo de resiliência e superação, que contribuiu significativamente para o desenvolvimento económico do país durante estes últimos dois anos.

Que números podem destacar em relação à atividade em 2021?

MAP: 2021 foi um ano de muita produção, mas também um ano de muito investimento, na formação das pessoas, nos processos e na inovação. Sempre com o objetivo de aumentar a qualidade final dos serviços que prestamos, a organização e a eficiência, conseguindo assim garantir a satisfação dos nossos clientes, mas também das nossas equipas.

A MAP fechou o ano de 2021 com uma faturação anual aproximada de 40 milhões de euros, que correspondeu a um crescimento de cerca de 75% em relação ao ano anterior. Ao longo do ano estivemos envolvidos em cerca de 20 Obras, em que 10 das quais foram concluídas no ano e as restantes continuam a decorrer conforme planeado. Como alguns exemplos de Obras concluídas em 2021, destacamos a Faculdade de Medicina para a Universidade Católica, o Hotel Mama Shelter, o condomínio residencial Jardins do Mar em Sesimbra e o Edifício de escritórios na Rua Latino Coelho no Porto. É uma enorme satisfação concretizar a construção destes Projetos e entregar os Edifícios aos nossos Clientes, para começarem a ser utilizados e vividos para os fins a que se destinam.

Em que setores vão estar mais apostados?

MAP: Para 2022 temos previsto mais um ano de crescimento contínuo da MAP, na ordem dos 30%, superando o valor global de 50 milhões de euros. Continuaremos a estar presentes em todo o país e em todos os setores do mercado imobiliário (residencial, hoteleiro, escritórios, industrial e equipamentos).

Podem avançar um pouco sobre alguns dos projetos que têm em carteira?

MAP: A carteira é bastante diversificada, mas poderemos salientar a construção de empreendimentos de grande dimensão em construção nova para a classe média, na área da grande Lisboa, assim como de empreendimentos turístico-residenciais na Comporta e no Algarve. A reabilitação urbana é uma atividade que se manterá de igual forma nos centros de Lisboa e Porto.

Ponderam entrada no setor das obras públicas?

MAP: A MAP é detentora de um alvará de construção de classe máxima e está habilitada para a execução de obras públicas e privadas. O setor privado tem sido o nosso principal foco, por entendermos que está mais sofisticado e eficiente que o público. No entanto e perante as perspetivas de crescimento do investimento público, suportado pelos diversos planos estruturantes comunitários, é obrigatório para uma empresa como a MAP posicionar-se para ser um agente ativo dos mesmos. Será importante que estes investimentos públicos sejam devidamente instruídos, de maneira a permitirem o acesso a todas as empresas competentes, e que privilegiem a economia portuguesa. Não se pode cair no ridículo de as entidades públicas estarem anos a estudar e a preparar concursos públicos elaboradíssimos, e com preços base desajustados da realidade, acabando os mesmos por ficar desertos de concorrentes e sem viabilidade de execução, desperdiçando a oportunidade de utilização dos fundos disponíveis na nossa economia.

Quais os principais desafios e oportunidades que identificam no mercado imobiliário para 2022?

MAP: O ano de 2022 será um ano cheio de desafios, como resultado da crise pandémica e acrescido agora pelo acentuado aumento da instabilidade política e de segurança no mundo, pelo que o principal desafio será o de avaliar o risco em função de todas estas incertezas, que poderão levar ao aumento generalizado dos custos, carência de matérias-primas e eventual desaceleração do investimento. Como oportunidade, será o reforço do posicionamento de Portugal como um país seguro e integrador, atrativo para investidores internacionais e com empresas portuguesas competentes que poderão ser os seus parceiros de excelência. De referir que a MAP tem sido muito reconhecida pelos investidores internacionais que representam mais de 50% dos seus clientes.