Gaia lidera investimento em habitação

19/10/2022
Gaia lidera investimento em habitação

Com 1.900 novos fogos em pipeline, no acumulado de janeiro a agosto de 2022, Vila Nova de Gaia torna-se no concelho do país com maior número de casas submetidas a licenciamento. De acordo com os dados resultantes do sistema estatístico Pipeline Imobiliário, apurado pela Confidencial Imobiliário a partir dos pré-certificados energéticos emitidos pela Adene, "esta atividade traduz uma média de 240 novos fogos lançados por mês, um ritmo que supera em 31% os 180 fogos lançados por mês ao longo de 2021".

Até agosto, num total de 28.350 fogos em território nacional, Vila Nova de Gaia agrega 7% do pipeline nacional. Face a 2021, a atividade está a acelerar a nível nacional, registando um ritmo médio mensal de 3.550 novos fogos em licenciamento, comparando em alta (+14%) com a média mensal de 3.120 fogos registados em 2021.

De janeiro a agosto, Lisboa e Porto registam 1.400 e 1.100 novas casas submetidas a licenciamento, respetivamente: a atividade de promoção residencial em Vila Nova de Gaia é superior às duas áreas metropolitanas citadas. Lisboa agrega uma quota de 5% do total nacional e o Porto de outros 4%.

De acordo com a apuração desenvolvida pela Confidencial Imobiliário, tanto Lisboa como o Porto "continuam a exibir níveis de atividade inferiores a 2021, mas numa tendência de desagravamento". Até agosto, verificou-se na capital uma atividade na ordem dos 175 novos fogos submetidos mensalmente, 17% abaixo do ritmo médio mensal de 2021 (210 fogos). Já na Invicta, a média mensal atual é de 135 novas casas, numa quebra de 24% face a 2021 (180 casas). O databank relembra ainda que, no final do 1º semestre, Lisboa registava uma quebra na ordem dos 25% e o Porto de 38%.

No acumulado de 2022, Oeiras é o único outro concelho a nível nacional com mais de 1.000 casas em pipeline, o total de 1.080 novos fogos em carteira, refletindo assim "a forte atividade de julho, mês em que foram submetidos a licenciamento cerca de metade dos novos fogos contabilizados no total do ano". Apesar do efeito deste mês atípico, Oeiras continua a apresentar uma atividade cujo ritmo duplica o de 2021.