Jardim Miraflores: Krest cria 120 novos apartamentos em Oeiras

04/10/2023
Jardim Miraflores: Krest cria 120 novos apartamentos em Oeiras
Torre Girassol

Jardim Miraflores, é este o nome do projeto residencial que está a surgir na zona de Algés e Linda-a-Velha, em Oeiras, um investimento de cerca de 60 milhões de euros da Krest Investments com 120 novas habitações.

Composto por três edifícios independentes, o Jardim Miraflores tem, além de 120 apartamentos T1 a T5, 6 escritórios e 11 espaços comerciais, numa área bruta total de construção de 36.600 metros quadrados, 24.900 dos quais acima do solo e 11.700 subterrâneos. Os três edifícios são assinados pelos gabinetes de arquitetura GJP (Lotus Living, e Vila Iris) e pela MetroUrbe (Torre Girassol).

Feito para as famílias, os espaços verdes integrados, amplas áreas comuns do condomínio, ginásio ou piscinas e jardins privados, janelas panorâmicas e terraços amplos sobre o Tejo e Monsanto são algumas das características destacadas por Claude Kandiyoti, CEO da Krest Investments. Em entrevista, o responsável explica que “o Jardim de Miraflores é um projeto que incorpora diferentes vertentes de sustentabilidade, foi um projeto pioneiro num espaço em desenvolvimento do município de Oeiras e que agora se tornou um hub residencial e que irá em breve atrair o comércio e serviços locais”.

O sucesso deste projeto reflete-se na comercialização dos apartamentos. Segundo Kandiyoti, todas as frações já têm comprador, sendo que o edifício Lotus Living já está concluído, e as primeiras frações já começaram a ser entregues aos clientes finais. No caso do Villa Iris, “estamos a preparar as escrituras que contamos serem feitas até ao final deste ano”, e a Torre Girassol começa a ser entregue no início de 2025.

Cultura sustentável “terá de ser algo intrínseco” ao imobiliário

O Jardim Miraflores tem certificação energética A e A+. Claude Kandiyoti destaca que “a abordagem sustentável deste projeto reside principalmente na eficiência energética dos sistemas instalados”, como o aquecimento de águas sanitárias térmico solar, incorporação de bombas de calor, ou climatização feita por dispositivos VRV, mas também “no aproveitamento da energia solar, na procura e instalação de sistemas passivos, como é o caso do isolamento térmico de elevado desempenho e da ventilação natural e, ao mesmo tempo, da incorporação de materiais certificados e recicláveis, sempre que possível. O próprio posicionamento dos edifícios, o seu sistema de sombreamento e ventilação foram soluções que por si só contribuem para o seu elevado desempenho”.

Ao nível do paisagismo, foram utilizados sistemas de rega eficiente e espécies de plantas com baixa necessidade de água. “A Krest considera que a cultura sustentável terá de ser algo intrínseco à atividade dos players imobiliários, e defende que o compromisso com a sustentabilidade já não é opcional, é essencial fazer algo pelo ambiente e é fundamental ter um impacto positivo nas comunidades”, completa Kandiyoti.

Lotus Living
Lotus Living

Pandemia ou subida dos custos de construção foram desafios ao projeto

O desenvolvimento do Jardim Miraflores foi tendo os seus desafios. Claude Kandiyoti recorda que um deles foi ainda a pandemia, e agora a crise inflacionista, que afetaram “de forma muito significativa o processo de construção com todo o mercado a verificar atrasos acentuados nas entregas de materiais, equipamentos e matérias-primas. Também o controlo de custos na construção foi um desafio permanente, pois a fase de construção deste empreendimento coincidiu diretamente com o aumento generalizado de praticamente todos os custos de construção”.

A Krest apostou assim no “reforço da proximidade na vertente comercial bem como no acompanhamento da construção. Durante o período da pandemia comunicámos de forma muito efetiva com os nossos clientes, procurando transmitir com transparência o verdadeiro ponto de situação em cada momento, e no período após a pandemia reforçámos a nossa presença junto dos nossos empreiteiros e fornecedores, tentando sempre ser uma solução”.

Em todo o processo, e enquanto banco de apoio, “o Millennium bcp esteve sempre connosco na procura de soluções para as dificuldades que o mercado da construção foi colocando no decorrer do projeto. A disponibilidade do banco em rever os seus processos internos de forma a podermos apoiar os nossos fornecedores foi muito importante na boa conclusão do projeto”, aponta.

Villa Iris
Villa Iris