O Antigo Dispensário Rainha Dona Amélia, na zona da Estrela, em Lisboa, está a ser totalmente reabilitado e transformado num exclusivo condomínio pela mão da Keystone Investments, num investimento total de mais de 12 milhões de euros.
Francisco Xavier Esteves, fundador e CEO da empresa, conta em entrevista ao Público Imobiliário que o condomínio D. Amélia resulta da reconstrução deste imóvel histórico que data de 1893 e está classificado como Monumento de Interesse Municipal. Foi uma das grandes obras sociais da última rainha de Portugal, que já no seu tempo defendia “a harmonia entre a inspiração do passado e a inovação do presente”.
“Símbolo de uma nova e singular vivência na cidade, no D. Amélia a sofisticação e o conforto respeitam o legado histórico. É o espírito de um novo estilo de vida privilegiado”.
O objetivo era criar um empreendimento “que respirasse um novo uso e uma nova vida, reintegrando o edificio na cidade, criando espaços intemporais sofisticados e com vivências únicas”.
Oito habitações exclusivas
Totalmente integrado na estrutura e traça originais do edifício, o empreendimento D. Amélia tem uma área total de construção de cerca de 3.000m2. Conta com 8 unidades residenciais independentes, com áreas entre os 120 e os 390 metros quadrados, “cada uma com a sua própria autenticidade e vivência de moradia”. Inclui dois apartamentos T2, um Loft, quatro apartamentos T3 e uma villa T3 com entrada independente, e “todos oferecem divisões generosas e quartos em suite, uma excelente volumetria e uma distribuição interna fluída, com ambientes diferenciados como salas com duplo pé direito e grandes mezaninos, varandas-terraço nos quartos e jardins privativos.”
A promotora descreve que “as zonas comuns foram também objeto de uma meticulosa intervenção em conformidade com a arquitetura original do edifício, sendo o acesso aos apartamentos feito a partir do espetacular claustro central. Está pensada uma zona de portaria na entrada principal , e todas as frações dispõem de lugares de estacionamento e arrecadação. O paisagismo do pátio central, dos jardins e dos terraços é assinado pelo Atelier Topiaris.
Um diálogo entre a preservação do passado e as exigências do presente
Os arquitetos José Baganha (arquitetura) e Francisco Torres (arquitetura de interiores) assinam este projeto, que teve como base “o permanente diálogo entre os valores a preservar e a futura utilização dos espaços, conciliando os detalhes históricos existentes com as exigências próprias de um empreendimento residencial muito exclusivo”. O conceito passou por criar “um projeto exclusivo onde a elegância e a intemporalidade pudessem conviver com os mais altos padrões de conforto”.
O projeto de reconversão do edifício preservou integralmente a configuração e fachadas do edifício, conservando e reintegrando vários elementos arquitetónicos originais. Ao nível do design de interiores, é de salientar a fusão entre os estilos neoclássico e industrial.
A sua localização relativa, numa zona com bons acessos, junto ao novo hospital CUF Tejo, a uma enorme diversidade de comércio de bairro e bons restaurantes e perto da zona ribeirinha, uma das zonas da cidade mais procuradas atualmente.
Conclusão prevista para 2025. A reação ao projeto tem sido surpreendente
O D. Amélia está atualmente em construção e deverá ser entregue no primeiro trimestre de 2025. A comercialização ainda está na sua fase inicial, mas os apartamentos têm suscitado muito interesse e inúmeras visitas. A Keystone Investments avança que “a reação do mercado tem sido muito positiva, estamos orgulhosos por sentir o reconhecimento desde enorme desafio e do nosso desejo de devolver à cidade um legado que esteve demasiado tempo abandonado, dando assim o nosso contributo para uma cidade melhor. Tanto o público nacional como internacional reconhece a qualidade e exclusividade do projeto, a atenção dada ao detalhe e a escolha dos materiais e acabamentos”. É sem dúvida um dos projectos mais bonitos disponíveis no mercado.
Entre o principal público-alvo do D. Amélia estão casais e famílias HNWI e UNWI que procuram espaços privilegiados para residir na cidade de Lisboa. Diversos clientes, sobretudo internacionais estão a acompanhar de perto a evolução da obra, com especial foco nos apartamentos que vão ter jardim e também na townhouse, cuja master suite ocupa todo o primeiro piso e tem duas casas de banho e um amplo closet”, aponta a promotora.
Millennium bcp “tem sido um importante parceiro”
O Millennium bcp apoia este projeto de reabilitação urbana. Para a Keystone Investments, o banco “tem sido um importante parceiro, não só pela confiança depositada no projeto, mas também porque, sendo um dos principais bancos no mercado português, é uma associação que oprestigia e oferece uma garantia adicional a todos os intervenientes, facilmente percebida pelos clientes finais.”, conclui Francisco Xavier Esteves.