Lisboa torna-se mais atrativa para o retalho

18/05/2022
Lisboa torna-se mais atrativa para o retalho

O setor do retalho, flagelado durante os meses mais severos de confinamento a que o mundo esteve sujeito nos últimos dois anos, está a retomar a sua natural pujança, nomeadamente em subsetores como o ‘high-street’. Em 2022, com o levantamento faseado das restrições, o comércio de rua voltou a ganhar vida, com cidades como Lisboa a verem os consumidores, quer nacionais quer estrangeiros, voltarem a frequentar as ruas da capital.

Os especialistas admitem, no entanto, que a forma de consumir mudou com todo este contexto de pandemia. Por um lado, veio beneficiar o denominado comércio tradicional e as lojas de bairros em detrimento dos grandes espaços comerciais. Os consumidores querem, agora, espaços abertos, mais personalizados e customizados às suas necessidades. Segundo a analista de tendências WGSN, por exemplo, hoje os consumidores preferem espaços minimalistas, onde a simplicidade impera e o ambiente transmite calma e tranquilidade. O consumidor já não quer ter uma infinidade de opções em loja, pelo que apostar no que a WGSN diz ser “a simplicidade das decisões” poderá ser o mais acertado. “Essa necessidade foi acelerada devido à pandemia, e à medida que o isolamento social vai começando a diminuir, as experiências de compra simplificadas irão atrair um consumidor interessado em estabilidade e praticidade”. Uma ideia que encaixa perfeitamente no conceito de comércio de rua.

Lisboa ganha novo dinamismo

Como já referimos, desde o início do ano que Lisboa tem vindo a ganhar um novo dinamismo na área do retalho, nomeadamente zonas como o Lumiar, impulsionado não só pelos novos hábitos de consumo, mas pela quantidade de projetos imobiliários residenciais, quer comercializados, quer em construção, que se encontram agora disponíveis.

São vários os exemplos de empreendimentos residenciais que tornam, e vão tornar ainda mais, toda aquela zona atrativa a investidores, quer nacionais quer internacionais, na área do retalho. Apenas para nomear alguns, a zona do Lumiar conta com o Prestige, da Casas do Sotavento, Jardins do Lumiar, da Draft In Homes ou Varandas do Golfe, de António Blanc. Isto já para não falar do Lago Altear, da Solyd ou das moradias independentes da Quinta Paço do Lumiar. Projetos que, estando inseridos dentro de um centro urbano, primam pelo objetivo de potenciar a qualidade de vida dos seus habitantes.

Aliás, o segundo estudo Pan-European Footfall Analysis da consultora BNP Paribas Real State, que abrange 34 cidades europeias, refere que “Lisboa continua a construir a sua atratividade enquanto destino cultural e gastronómico”, e que a cidade se submeteu “a um processo de regeneração exemplar para se tornar ainda mais atrativa para os retalhistas, consumidores e investidores”. O Tikva Museu Judaico Lisboa – que deverá estar pronto em 2024 – e eventos internacionais como a Web Summit, assim como novos espaços verdes como o Parque Urbano Gonçalo Ribeiro Telles reforçaram as instalações culturais e de mobilidade oferecidas por Lisboa, descreve o estudo.

Os especialistas dizem agora que o comércio de rua nunca fez tanto sentido e que, para o retalho, anteveem-se tempos de uma mudança forçosa rumo à digitalização do setor, à experiência diferenciadora oferecida ao consumidor e ao redesign de layout dos espaços físicos.

Durante o ano de 2021, os retalhistas orientaram o seu foco para uma oferta mais personalizada, através do comércio online, dadas as vicissitudes do momento, mas também para uma maior valorização do comércio de conveniência e de proximidade. Já desde o início de 2022, não obstante as cautelas nas decisões dos comerciantes, face aos constrangimentos atuais, o comércio de rua, em Lisboa, tem-se revelado bastante ativo, em variados domínios e com particular preocupação na forma de atrair o consumidor ao espaço físico (personalização da experiência de visita às lojas físicas).

Em Lisboa, mais propriamente na zona do Lumiar, está em comercialização uma fração de comércio e serviços, inserida no gaveto entre a Alameda das Linhas de Torres nº 205 e a Rua Luís de Freitas Branco nº 1, a qual beneficia de forte exposição comercial e com um pé direito entre 2,30 e 2,5 metros. Este espaço insere-se no rés do chão e piso intermédio de um edifício habitacional de 13 pisos, 2 dos quais em cave e subcave para estacionamento dos inquilinos. A parte da loja que se insere no rés do chão é composta por um espaço amplo, que inclui 4 gabinetes, copa, 2 wc e uma zona extra. No piso intermédio existem ainda 6 gabinetes, um espaço amplo, copa, 2 wc, zonas de circulação e outra zona extra.

Este espaço é propriedade do Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Imosotto Acumulação, o qual é gerido pela Interfundos – Sociedade Gestora de Organismos de Investimento Coletivo, S.A.

Em termos de localização, esta loja beneficia de uma rede de transportes públicos regulares, estando inserida numa zona residencial de elevada densidade, com movimento, junto ao Parque da Quinta das Conchas e a 500 metros do hospital Pulido Valente.

Para esclarecimentos necessários, contactar a Remax Latina pelo e-mail: jpassos@remax.pt ou pelo telemóvel 96 172 9480.