Mercado de habitação vai continuar a valorizar em 2022

09/02/2022
Mercado de habitação vai continuar a valorizar em 2022

Os mercados residenciais premium valorizaram cerca de 6,9% em 2021, tendência que se deverá manter em 2022. A conclusão é do estudo World Cities Prime Residential Index, da Savills, que analisou as 30 maiores cidades em termos de habitação superior, no qual todos os mercados estão bem posicionados para alcançar um crescimento médio de 4,3% em 2022 que, a confirmar-se, será o segundo valor mais alto dos últimos cinco anos.

A consultora acredita que à medida que as economias começam a recuperar um pouco por todo o mundo e os países aprendem as melhores formas de lidar com a pandemia e a mitigar os impactos negativos das medidas para fazer frente à crise de saúde pública, os mercados residenciais prime deverão continuar a ser vistos como investimentos seguros em 2022.

"Apesar das medidas de arrefecimento do mercado, tais como o aumento das taxas de juro, 2022 parece bem encaminhado para continuar a tendência positiva de 2021", comenta a Savills.

De acordo com a empresa, em 2021 o mercado imobiliário residencial em Portugal registou uma "total recuperação", com pouco mais de 200 mil casas vendidas, ultrapassando os valores registados em 2019.

As previsões apontam para mais um ano de retoma em 2022. O mercado residencial "continuará a assistir a uma evolução positiva dos preços de casas de maior dimensão, ainda que a um ritmo mais comedido face a anos anteriores e com tendência a uma maior estabilização", prevê a consultora.

A Savills Portugal explica que 2022 será um ano de normalidade no que diz respeito a maior controlo da pandemia, maior liberdade e abertura de fronteiras, o que possibilitará maiores oportunidades para o mercado prime. Antevê-se o regresso ao período de 2019 com tendências ajustadas ao que se viveu nos últimos dois anos. Portugal estará em destaque e a tendência de um mercado prime em crescimento manter-se-á.

Zonas limítrofes favorecidas

Uma das tendências que consultoras e analistas têm vindo a realçar é o aumento de interesse por parte dos investidores em residências fora dos grandes centros urbanos, mas ainda assim com fáceis acessos às urbes. As novas necessidades habitacionais espoletadas pelos confinamentos impostos face à COVID 19, vieram aumentar a procura por moradias com espaços generosos, quer interiores, mas, sobretudo, exteriores. Com as zonas limítrofes de Lisboa e Porto saturadas e sem oferta, ou com oferta a preços elevados, os investidores têm vindo a ampliar o “raio de ação” a geografias ligeiramente mais distantes destas cidades, mas dotadas de vias que permitam chegar às capitais de distrito em relativamente pouco tempo.

Habitação no Norte do país, moradia em Sobrosa, concelho de Paredes

A promoção residencial vai crescer no interior do país, em zonas menos consolidadas, mas apelativas. Esta é uma previsão que os indicadores de mercado nos levam a fazer, decorrentes não só das alterações ao programa do Golden Visa, que deverão ser encaradas como uma oportunidade de desenvolvimento das áreas mais afastadas dos grandes centros, como também da procura que continua a verificar-se em todas as regiões.

E para que não se espere por projetos, construções e licenciamentos, o Millennium bcp apresenta, nesta edição, algumas moradias localizadas a norte do país, com especial destaque para a que se situa no concelho de Paredes, Sobrosa, já construídas e apenas a necessitar de alguns arranjos a gosto do seu comprador.

Conhecida no local como a Quinta das Magnólias, o imóvel em questão é uma fantástica moradia unifamiliar, isolada, de tipologia V5 com áreas generosas, inserida num terreno com 6.158 metros quadrados e convidativo a muitas e variadas atividades ao ar livre, em família.

Esta moradia de 2 pisos, é composta por rés do chão e 1º andar. No primeiro piso inserem-se um hall, sala, escritório, cozinha, wc, espaço de arrumos e uma garagem anexa.

No piso superior, onde se pode desfrutar da visibilidade das varandas, dispõem-se 2 suites, 2 quartos e o wc de apoio e um hall que permite a circulação entre estas divisões. São 446 m2 de área Bruta Privativa, com uma implantação de 402 m2 e um logradouro com mais de 5.500 m2.

O interior da moradia tem uma arquitetura moderna, com pavimentos revestidos a material cerâmico nas zonas húmidas e sala, e soalho nos quartos, tetos falsos, vidros duplos e estores elétricos, aquecimento central e recuperador de calor

No logradouro existe um lago e ainda um campo desportivo polivalente, onde, para além de atividades de lazer, poderá ser também um espaço convidativo à prática de iniciativas agrícolas caseiras.

Em termos de localização, de facto, a zona de Paredes e envolventes têm, do ponto de vista de localização vantagens muito interessantes. Por um lado, estão a cerca de 30 minutos do Porto, por outro, são servidas por vias como as autoestradas A4 e A41, que lhe permitem uma centralidade muito interessante, quer de ligação ao aeroporto, quer de ligação a zonas industriais como a Maia e Paços de Ferreira, entre outras.

“Não podemos também esquecer, que tem nas proximidades hospitais, escolas e serviços vários, como o local onde está inserida a moradia, beneficia de um ambiente sossegado quando comparado com as grandes cidades”, diz-nos Rui Felgueiras, do Millennium bcp.

Segundo o especialista, será de relevar a polivalência desta moradia, a qual tanto pode ser a próxima habitação de uma família, como também, a sede de uma empresa local ou mesmo um espaço de eventos ou restauração. E acrescenta “o espaço exterior à moradia tem potencial para ser explorado pelos seus utilizadores, na conjugação de jardins, campo de jogos e até um pequeno lago, elementos que fazem deste ativo um espaço único. Em resumo, na nossa opinião, esta moradia tem todas as caraterísticas para ser escoada de forma rápida”.