O setor imobiliário, potenciado pelas necessidades inerentes a dois anos de confinamentos e restrições físicas, tem vindo a sofrer significativas transformações digitais. Alterações que estão a permitir que todo o ramo se desenvolva e se torne mais global, competitivo, eficiente e próximo na sua relação com os clientes. Portugal não é exceção. Aliás, são vários os estudos, como o da Sirus Decision, que atestam 67% da jornada de compra é feita digitalmente. O imobiliário passou a fazer parte desta estatística.
Basicamente, mesmo que o produto em si não seja digital, como é o caso de um imóvel, os especialistas advogam que só será possível vender bem se as empresas agregarem medidas para acompanhar essa revolução, integrando, cada vez mais, a vertente digital ao seu negócio.
Também para a consultora Yunit, a transformação digital ganhou preponderância neste novo contexto. Segundo o Barómetro Heróis PME, 50,7% dos gestores admitem que a pandemia acelerou a digitalização da sua empresa, com 62,7% a reconhecer que uma estratégia de transformação digital tem influência na vantagem competitiva da sua empresa.
Segundo a Deloitte, o setor imobiliário está atualmente a adaptar-se às condições de um mercado em permanente evolução, a um ambiente regulatório em mudança e a um cenário tecnológico de rápido crescimento. No entanto, a COVID-19 provou a capacidade das empresas para se adaptarem e reagirem à necessidade de mudanças rápidas. Trabalho remoto, diferentes modelos de retalho, digitalização de contratos e colaboração global remota aprimorada, são exemplos de como as empresas se adaptaram - em alguns casos, quase da noite para o dia. Devido a essa agilidade, conseguiram compensar algumas das interrupções nos negócios que poderiam ter sido previstas com a pandemia, como seria o caso do imobiliário.
Para esta consultora, a digitalização deve agregar valor e estar alinhada à solução de problemas reais de negócios. “O setor imobiliário está a começar a entender que os ciclos de mudança do mercado são muito mais curtos do que antes. O planeamento para a mudança digital ocorrerá num horizonte de tempo de 2 a 5 anos, em vez de uma base mais tradicional de 10 a 20 anos. As funções provavelmente irão mudar e muitos aspetos do que as organizações fazem hoje podem ser automatizados ou tornarem-se ‘comoditizados’”.
Millennium com nova plataforma online
Neste contexto, o Millennium bcp deu mais um passo na simplificação dos processos de compra e venda dos seus imóveis, com o lançamento de uma nova plataforma online.
Através desta plataforma, qualquer pessoa, singular ou coletiva, pode submeter uma proposta de compra para qualquer imóvel em venda no Millennium bcp, através da App M Imóveis ou do respetivo site no espaço do Imobiliário.
Em simultâneo, e dirigido exclusivamente aos parceiros Imobiliários, o Banco associou a esta plataforma online um espaço dedicado à gestão de propostas de compra, com o objetivo de facilitar todo o circuito entre a apresentação da proposta (quando feita por mediador imobiliário) e a decisão do Banco. “Neste contexto, passa a estar disponível, para os parceiros imobiliários uma nova ferramenta útil na simplificação deste processo que, já por si, tem várias etapas de evolução, contribuindo, para a redução do tempo de resposta ao cliente proponente”, explica o Millennium bcp.
Como se entende, esta plataforma é bidirecional, entre o Banco e o Parceiro Imobiliário, e permite melhorar a fluidez de todo o processo com uma execução mais rápida, permitindo também aos Parceiros saber, de forma imediata e permanente, qual a situação de cada proposta enviada ao Banco.
Processo mais fluído
Adicionalmente, o facto de esta plataforma estar ligada diretamente ao Banco, tem a vantagem de tornar todo o processo mais fluído, desde logo eliminando erros de preenchimento de formulários, pela interface que é criada entre os proponentes e o Banco.
Para os clientes que pretendem adquirir ativo e mediadores ainda não recenseados na plataforma, devem selecionar o imóvel pretendido no site ou na App, deverão selecionar o retângulo que diz “Fazer Proposta de Compra”. De seguida, basta percorrer todos os campos que vão sendo solicitados. Para qualquer dificuldade no preenchimento podem sempre recorrer à linha de apoio do Banco.
No caso dos mediadores com endereços de email empresarial e sucursais do Banco, têm um acesso dedicado obrigando a um recenseamento prévio da plataforma através de convite. O convite deve ser solicitado ao gestor comercial de imóveis que acompanha o parceiro para iniciar o processo de recenseamento e esclarecer as dúvidas que possam surgir decorrentes deste processo.
Na prática, para avançar com uma proposta de compra, se a proposta for enviada pela APP ou site é necessário selecionar o imóvel e preencher todos os elementos que identificam os promitentes compradores, além das condições da compra, o valor proposto, se é a pronto pagamento, se tem financiamento, qual a instituição financeira e anexar os documentos de identificação. Caso o utilizador seja cliente do Banco, os dados essenciais de identificação são auto preenchidos através da autenticação com código de utilizador do Homebanking. Na conclusão de todo o processo aparece uma mensagem final que o Banco irá analisar a proposta e irá ser contactado.
No caso dos parceiros é semelhante, mas tem a vantagem adicional de terem uma plataforma com uma fila de trabalho onde conseguem ver todas as propostas submetidas ao Banco e respetivo histórico. “Os parceiros conseguem também gerir os acessos à plataforma por vários utilizadores em cada uma das agências de mediação”, como explica o Banco.
