Neste momento em que mais de 100 países procuram preparar-se ou gerir os impactos de uma pandemia, muitas empresas desempenham ativamente as suas responsabilidades diante dos seus profissionais e da sociedade. Como protagonistas da economia e do ambiente de negócios, as organizações têm como responsabilidades básicas a boa condução dos negócios e o cuidado com os seus funcionários. E apesar de os principais resultados mostrarem uma quebra bastante expressiva da atividade das empresas no segundo trimestre de 2020, com efeitos muito adversos sobre a sua liquidez, a verdade é que, neste período, o impacto sobre o emprego foi relativamente contido. Porém, observaram-se reduções acentuadas no pessoal efetivamente a trabalhar, atenuadas pela utilização do teletrabalho e pela presença alternada nas instalações. Segundo a DGERT, as empresas que beneficiaram das medidas de apoio adotadas pelo Governo foram as que se encontravam numa situação mais desfavorável tendo estas medidas um papel muito relevante na salvaguarda da sua sustentabilidade financeira e na preservação do emprego. Os apoios de resposta à pandemia COVID-19 abrangeram até ao momento 2,2 milhões de pessoas e 150 mil empresas, com um custo direto de dois mil milhões de euros, segundo o Ministério do Trabalho.
Apesar dos constrangimentos existentes, muitas das empresas têm sabido aproveitar este momento do mercado precisamente para repensarem nas suas linhas estratégicas de orientação e expandirem os seus negócios. O aumento das compras à distância e a dinamização das marcas online são fatores que hoje determinam o seu novo posicionamento no mercado, levando-as também a procurar estar próximas dos seus clientes. É certo que muitas empresas optaram por repensar a sua posição no mercado onde atuam, remodelando-se e deslocalizando-se. Neste contexto, as empresas equacionam também procurar novos locais, novas instalações, mais robustas do que as anteriores. O mercado da logística é um claro exemplo disso, um setor dotado de um grande dinamismo e que dá apoio à distribuição da produção, tendo por isso que estar próximo dos mercados de eleição, ter condições de trabalho, armazenagem e até produção de melhor qualidade.
Armazéns industriais em Benavente
O Millennium bcp tem para venda dois armazéns, localizados em Samora Correia, uma freguesia de Benavente, numa envolvente que integra várias empresas ligadas à logística e distribuição, bem como metalomecânica, eletrónica, automóvel, máquinas agrícolas, entre outras.
Genericamente, encontram-se em excelente estado de conservação, com amplos espaços de armazenagem e de estacionamento, e com caraterísticas de armazéns industriais. Estão inseridos num lote com 8.190 m2 e têm uma área de implantação registada de 3.065 m2. O preço é de 800 mil euros, cada.
O denominado armazém A1, correspondente à fração A é composto por uma nave central com átrio de acesso pedonal, instalações sanitárias separadas por sexos, zona técnica (Posto de Segurança) e zona de arrumos. Tem ainda 2 zonas interiores sob a Mezzanine e 3 escadas de acesso a esse piso intermédio. A Mezzanine é uma zona central de escritórios, arrumos e laterais de armazenagem. Dispõe ainda de espaço com 26 lugares de estacionamento para veículos ligeiros, num logradouro comum com outros armazéns. Este armazém tem uma área útil de 1.805,25 m2 e uma área bruta de 1.967,70 m2.
O denominado armazém A2, correspondente à fração B tem uma composição, tipo de acabamentos e áreas idênticas à da fração A, e também com 26 lugares de estacionamento no logradouro. A sua estrutura é metálica, com isolamento também assente em vigas metálicas e pavimentos em betão afagado, com pavimento em mosaico cerâmico nas zonas húmidas. Cada armazém tem um pé direito entre 7 e 9 metros na zona central e nas zonas de armazenagem lateral, entre 2,3 e 2,5 metros.
Atendendo às suas caraterísticas, e também à sua localização, uma zona que tem sido escolhida para atividades várias, estar numa área com bons acessos rodoviários, quer para norte, quer para sul, e a pouco mais de 40 km da cidade de Lisboa, atribui a estes armazéns uma atratividade especial. Estão, aproximadamente a 775 metros da EN10, a menos de 5 km da Reta do Cabo e a 14km do nó de acesso à A1 em Vila Franca de Xira.
Benavente profícuo na instalação de indústrias
Ramiro Gomes, responsável de vendas Grandes Imóveis Sul, da Direção de Crédito Especializado e Imobiliário do Millennium bcp mencionou ao Público Imobiliário que são vários os argumentos que podem ser elencados e que tornam estes dois ativos interessentes para o mercado. “São eles, a sua área expressiva, o pé direito elevado, a localização próxima das principais redes viárias de acesso quer a Lisboa, quer ao norte ou ao Sul do país e as excelentes condições de construção. Não queremos deixar de destacar a sua versatilidade em termos de utilização industrial ou armazenagem, caraterísticas que os tornam diferenciáveis face a outros que se localizam nas proximidades”. O especialista mencionou ainda o amplo espaço exterior para estacionamento ou movimento de veículos pesados.
Quanto aos principais interessados por estes ativos “poderão ser investidores para o mercado de revenda ou arrendamento, industriais com necessidades de substituição de arrendamento por propriedade eventualmente financiada, com necessidade de expansão ou de melhor localização”.
Ramiro Gomes avança que quaisquer atividades industriais ou de armazenagem são elegíveis para estes espaços, em especial com interesse numa localização no centro do país.
Convém salientar que o concelho de Benavente tem sido profícuo na instalação de indústrias com alguma dimensão, dada a proximidade às principais redes viárias, para acesso a todo o país ou fronteiras externas. “Reforçamos que a oferta deste tipo de ativos não tem sido crescente, mantendo-se a procura de espaços com estas características”.
Para visitas e informações adicionais, contatar o respetivo gestor: Carlos Carapinha; email: carlosbarria.carapinha@millenniumbcp.pt
