Retomaram o formato presencial mas mantêm igualmente uma competente digital. Com a garantia destes dois tipos de presenças acreditam ir chegar a um maior número de pessoas?
A retoma económica do setor das feiras e eventos proporcionará um Salão Imobiliário de Portugal com contacto presencial – o verdadeiro local de networking - o que alavancará a também retoma do mercado imobiliário. Mais do que nunca, as empresas valorizam o ambiente de feira, mais físico mais próximo, onde a interação com os diferentes intervenientes é fundamental. O SIL é isso mesmo, é o local por excelência onde os players do sector se encontram e os negócios acontecem.
Esta edição do SIL 2021, apostará num evento presencial com expositores, visitantes e a realização de conferências, que através de uma componente digital complementar, nos permitirá novamente, o alcance alargado a um universo de interessados, captando um maior número de participantes.
Que novidades podemos esperar este ano?
Este salão não é só exposicional, é também o local de excelência para os profissionais debaterem as tendências e o futuro do setor, para isso organizamos as Conferências SIL PRO – em parceria com a APPII e a APR. Vão decorrer nos dias 7 e 8 de outubro, onde serão debatidos alguns dos temas mais relevantes para o setor, tais como: A visão dos Profissionais do setor, Medidas para simplificar o Licenciamento Urbano, O Futuro do setor imobiliário, Como Reativar o Turismo, O Olhar dos Investidores Internacionais e o Plano de Recuperação e Resiliência e quais os impactos que terá no setor do imobiliário.
Quais as grandes diferenças relativamente ao ano passado?
O ano passado foi uma edição especial, devido às condicionantes, o SIL e a Tektónica ocuparam o mesmo pavilhão. Foi um ano em que, apesar do evento presencial, houve uma grande componente digital. Importa destacar que, em 2020, a Fundação AIP, com o apoio do Conselho Estratégico do SIL, e do setor, realizou uma das poucas, se não a única feira presencial do setor imobiliário na Europa, demostrando assim a atitude positiva e resiliente que o setor imobiliário assumiu, não deixando de estar presente e reforçando a confiança no maior evento do setor imobiliário realizado em Portugal. Este ano, 2021, cada evento terá o seu próprio pavilhão, tendo assim uma maior representatividade de todos os setores. Será por isso, o regresso ao SIL a que já habituamos aqueles que anualmente nos visitam.
Estão satisfeitos com o nível de participação?
Sim, estamos expetantes de que seja uma alavanca para a retoma do setor imobiliário. Como já referi, o mercado manteve-se forte e resiliente, e são eventos como o SIL que impulsionam o dinamismo do setor.
Esta edição do SIL terá uma maior representatividade de todos os setores que compõem o mercado imobiliário, como já referi. Teremos cerca de 100 empresas, que é fruto da confiança e segurança que a organização do salão transmitiu ao mercado, provando ser um evento seguro e gerador de negócios.
Os desafios
Quais os grandes desafios que identifica no setor?
Como outros mercados, o setor imobiliário também se ressentiu com a pandemia, apesar de ter sido um dos mais resilientes. Penso que, agora, é tempo de refletir e debater sobre o presente e futuro do setor. Quais as ambições e quais os desafios para os próximos anos. Isso é algo a que o SIL se dedicará, através das suas conferências – O SIL Investment Pro, por exemplo.
Sabemos que, numa fase pré-Covid, o mercado imobiliário mostrava uma dinâmica ímpar registando recordes históricos nos valores de comercialização e significativos volumes de transação em todo os segmentos. Neste momento, o mercado não tem parado, e o setor residencial continua a crescer, com as taxas de juros a níveis mínimos e o aumento de procura, face à oferta, têm contribuído para o dinamismo do sector.
Qual o feedback que as empresas participantes lhe transmitiram o ano passado, um ano tão atípico para todos os setores?
As empresas participantes na edição especial do SIL em 2020 reconheceram o esforço e a determinação da Fundação AIP em proporcionar aos agentes do setor um local – para além do digital – onde o networking pudesse continuar a acontecer, de forma presencial. Esse reconhecimento foi mútuo. Percebemos que o setor imobiliário se manteve resiliente e foi capaz de se adaptar e encontrar soluções para não parar, que é um setor dinâmico e inovador, e o maior sinal disso foi termos conseguido realizar a edição de 2020.
Foi um esforço conjunto, que resultou num feedback positivo por parte dos expositores e foi também algo que nos deu mais força para voltarmos em 2021 com um SIL mais representativo.
100 empresas presentes
Que números esperam atingir este ano?
Nesta edição do SIL, temos cerca de 100 empresas, podemos já adiantar que teremos uma forte representatividade do sector, de norte a sul do País.
Numa entrevista, disse que "Portugal continua a ser um destino de investimento atrativo”. Quais as nossas vantagens relativamente a outros mercados?
Portugal apresenta várias vantagens e sem dúvida que quem investe em Portugal, valoriza o nosso país e a sua atratividade. Continuamos a oferecer excelentes oportunidades de investimento, comparando com outras cidades europeias, temos um clima maravilhoso, sabemos receber, somos um dos países mais seguros no mundo para viver, creio que estão reunidas todas as condições para continuarmos a atrair investimento estrangeiro.
Este ano, Lisboa ocupa o 10.º lugar das cidades europeias mais atrativas para investimento imobiliário. É de considerar, igualmente, que Portugal é um dos países mais beneficiados pelo aumento do teletrabalho, o que irá estimular a fixação de mais estrangeiros no nosso país, e incrementar investimento internacional.
