A zona da Prelada, no Porto, conta agora com um novo projeto habitacional, o Edifício Oliveiras da Prelada, um investimento de 20 milhões de euros da IMOARQ.
O novo edifício tem uma área total de mais de 12.800 metros quadrados, com 63 apartamentos de tipologias T1 a T4, que já começaram a ser entregues aos clientes em novembro. O condomínio conta com sala de condomínio e eventos com espaço exterior e estacionamento subterrâneo.
O Edifício Oliveiras da Prelada foi projetado para habitação própria e permanente, de segmento médio-alto, “com um conceito de arquitetura moderna, confortável e neutra. A sua implantação aproveita a orientação solar da melhor forma possível, e interliga os espaços interiores de forma a facilitar o dia-a-dia”, explica Jorge Pinto, da IMOARQ, em entrevista ao Público Imobiliário. O empreendimento “Distingue-se também pelo bom nível de acabamentos na sua relação preço-qualidade, face à concorrência envolvente”.
“Realizámos o sonho de projetar, construir e entregar um edifício à nossa imagem, e ficamos honrados com o feedback muito positivo que recebemos. Temos consciência das dificuldades que o setor da construção civil atravessa, com tendência a agravar no futuro, e temos a clara noção de que a forma de conceber a habitação terá, impreterivelmente, de mudar! Já estamos focados nessa adaptação nos projetos que temos em desenvolvimento”.
O edifício está atualmente em fase final de acabamento de algumas frações, e já está parcialmente habitado. Todos os apartamentos estão vendidos desde maio de 2024, e serão entregues até março deste ano.
Feng Shui e eficiência marcam o projeto
Este projeto é assinado pela arquiteta Marta Nogueira, da MGN Arquitetura. O desenho baseou-se fundamentalmente nos princípios do Feng Shui, conceito que, traduzido literalmente, significa “vento e água”. Esta técnica chinesa procura conduzir as energias presentes na casa, renovando-as, “eliminando as más e estimulando as boas”. Jorge Pinto explica que “todo o conceito dos apartamentos está pensado de forma a estimular estas sensações, quer na disposição dos compartimentos, quer nas cores escolhidas, assim como nos materiais envolvidos na construção”.
A sustentabilidade do Oliveiras da Prelada começa nos fornecedores, nomeadamente nos materiais, maioritariamente nacionais, por forma a reduzir a pegada carbónica das entregas. As opções recaíram sobre fachada ventilada no revestimento de todo o edifício e caixilharias e vidro “de topo de gama, para aumentar a eficiência energética e o isolamento acústico ao máximo”. O empreendimento é equipado com bombas de calor, torneiras de baixo consumo e recuperador de calor. Jorge Pinto afirma que “as soluções foram concebidas dentro do possível para minimizar o custo de exploração do edifício e gastos em recursos naturais”.
Millennium bcp acompanhou desenvolvimento do Oliveiras da Prelada
Para a IMOARQ, o maior desafio no desenvolvimento deste projeto “talvez tenha sido o facto de sermos uma empresa nova, sem histórico no ramo imobiliário, o que exigiu um grande rigor para conseguirmos concretizar este projeto, com todas as metas traçadas desde a origem a serem cumpridas ao mínimo detalhe”. Jorge Pinto especifica que “mesmo com uma gestão de aprovisionamento atempada, a maior dificuldade que sentimos foi a falta de mão de obra qualificada na generalidade das empreitadas, problema como sabemos transversal a diversas atividades no nosso país”.
O Millennium bcp foi parceiro de negócio neste projeto, e “tornou-o possível”. O responsável destaca não só o papel do banco, como também da sucursal de Trás-os-Montes e Alto Douro Negócios, sediada em Vila Real, que acompanhou todo o processo e “desde o início que acreditou no nosso projeto”.