Consolidando a sua presença na capital e no segmento da reabilitação, a promotora imobiliária Avenue está a concluir a comercialização das últimas unidades de um dos seus mais recentes projetos de reabilitação, o Villa Infante, na Estrela, um investimento global de 66 milhões de euros.
O Villa Infante é um condomínio privado assinado pela Frederico Valsassina Arquitetos, com 87 apartamentos T1 a T4 Duplex, que se destacam pelos interiores luminosos, acabamentos premium e áreas entre os 53 e os 235 m². “Os espaços exteriores comuns refletem o compromisso com a preservação histórica da zona e a herança arquitetónica do século XIX, quando ainda era um palacete”, descreve a empresa. É um edifício NZEB com certificação energética A.
Em paralelo, já está concluído e em fase de escrituras o Sandwoods, um novo projeto em Cascais, na zona da Quinta da Marinha, fruto de um investimento de 70 milhões de euros, e que aposta num “novo padrão de construção de projetos sustentáveis e inovadores, nos quais a prioridade é respeitar a envolvente e o ambiente”. Terá 39 moradias novas e 6 habitações resultado da reabilitação do edificado existente. Tem também classificação energética A+ e é um projeto NZEB.
Também em Lisboa, a Avenue prepara-se para lançar um novo empreendimento com cerca de 63.500 metros quadrados, sobre o qual não avança ainda mais pormenores.
Assumindo a reabilitação urbana como “parte essencial da nossa estratégia”, a Avenue acredita que “contribuir para construir cidades acarreta uma grande responsabilidade, mas acreditamos que cidades dinâmicas contribuem para o crescimento económico e para o bem-estar e qualidade de vida de toda a comunidade. Com esta abordagem, a Avenue tem vindo a consolidar a sua posição como referência no mercado, desenhando o futuro das cidades com projetos que harmonizam funcionalidade, estética e sustentabilidade”. E garante que “a reabilitação urbana continuará a ser uma prioridade para a Avenue, em conjunto com projetos de construção nova que acabam por ilustrar verdadeiras intervenções de regeneração urbana”.
Para a Avenue, os custos de construção ou a morosidade dos processos de licenciamento é um dos principais desafios da atividade da reabilitação urbana, “sobretudo edifícios classificados ou situados em zonas históricas, onde as exigências de preservação patrimonial são elevadas. Conciliar a valorização do património com os requisitos contemporâneos de habitabilidade, eficiência energética e sustentabilidade exige um planeamento rigoroso e soluções inovadoras”.
“Lisboa continua a ser um mercado dinâmico, em que os fundamentais de mercado continuam fortes e com valorização imobiliária atrativa, especialmente em localizações premium. Para que a reabilitação continue a fazer o seu caminho, a celeridade administrativa é essencial, bem como a estabilidade e previsibilidade dos incentivos ficais e do regime de IVA”, conclui a promotora.
