Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa debate arrendamento acessível

24/06/2020
Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa debate arrendamento acessível

Depois da aprovação de um amplo pacote de reformas legislativas no domínio da habitação, qual o impacto e como se traduzem na realidade das cidades? Como podemos ter modelos inovadores de arrendamento, que se traduzam com impacto num maior acesso à habitação pela classe média? Estas são algumas das questões que serão debatidas na Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa, este ano num formato online, adaptado às necessidades da pandemia que o mundo atravessa.

O evento vai garantir, como sempre, um intenso debate focado na Regeneração, Reabilitação e Re-uso na cidade de Lisboa, e nos principais temas da atualidade, como o arrendamento acessível, novas formas de viver pós-pandemia, urbanismo digital, Lisboa – Capital Verde, inovação social, legislação ou investimento imobiliário.

A agenda de dia 7 começa com as boas vidas de Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa. Ana Pinho, Secretária de Estado da Habitação, irá abordar o tema dos “Incentivos à oferta de habitação a custos acessíveis” enquanto Ricardo Veludo, vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa, focará a sua apresentação no Programa Renda Acessível da Câmara Municipal de Lisboa.

A mesa redonda de debate será precisamente sobre “Arrendamento acessível - A solução de uma habitação para todos?” e contará igualmente com a presença de Ana Pinho, Manuel Reis Campos, presidente da CPCI, Luís Lima, presidente da APEMIP, Carlos Mineiro Aires, bastonário da Ordem dos Engenheiros e Ricardo Veludo, vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa.

Saiba mais sobre a Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa e garanta a sua participação aqui.

IHRU investe 43 milhões em reabilitação até 2023

Entretanto, o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana deverá investir cerca de 43 milhões de euros nas obras de reabilitação de 4.000 fogos até 2023. Já tem 7 milhões disponíveis para arrancar os trabalhos este ano.

Isabel Dias, presidente do IHRU, revelou durante uma audição na Comissão Parlamentar de Economia, Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, na Assembleia da República, que o IHRU “tem 14 mil fogos, dos quais 4 mil precisam de reabilitação profunda, o que quer dizer que os outros 10 mil já não precisam”, mas sim de obras de conservação.

A reabilitação destes 4 mil imóveis está prevista no Plano de Estabilização Económica e Social, apresentado pelo Governo para responder à crise provocada pela Covid-19. Os 7 milhões de euros já disponíveis “são para o ano corrente”.