Setor da construção mostra resiliência face ao impacto da pandemia

21/10/2020
Setor da construção mostra resiliência face ao impacto da pandemia

Resiliência. É esta a palavra que tem vindo a caracterizar o setor da construção face ao impacto da pandemia. Segundo a AICCOPN, os principais indicadores de atividade estão a exibir um desempenho superior em relação aos apurados para a generalidade da economia. A conclusão tem por base a informação estatística setorial disponível até ao final de agosto.

As licenças emitidas pelas autarquias para construção de habitação nova, nos primeiros sete meses de 2020, tiveram “uma quebra menos intensa que a registada nos meses anteriores, tendo-se apurado uma variação em termos homólogos acumulados de -2,5%”. Quanto ao licenciamento de fogos em construções novas, o decréscimo foi de 4,4%, em termos homólogos, para um total de 13.456 habitações.

Entre abril e junho de 2020 foram transacionados 33.398 alojamentos familiares num montante global de 5.145 milhões de euros, traduzindo uma descida homóloga anual de 21,6% em número e de 15,2% em valor.

Ao nível dos preços dos imóveis, a tendência global de crescimento permanece inalterada, com o índice de preços da habitação a valorizar-se 7,8% em termos homólogos no 2º trimestre de 2020. Enquanto isso, os valores de avaliação bancária na habitação atingiram um novo máximo histórico em julho, com um aumento de 8,0%, face ao mesmo mês de 2019. No segmento dos edifícios não residenciais, até julho assistiu-se a uma contração de 4,5% na área licenciada pelas autarquias em comparação com os primeiros sete meses do ano passado.

No Porto, nos primeiros oito meses de 2020, entraram em processo de licenciamento um total de 290 projetos residenciais que totalizam uma oferta projetada de 2.234 novos fogos. Os dados resultam do Pipeline Imobiliário, apurado a partir dos pré-certificados energéticos emitidos pela ADENE.

Terreno para construção com PIP aprovado

O Millennium bcp tem à venda um conjunto de três artigos matriciais, com uma carga construtiva total de 7.160 m2 numa área de implantação de 886 m2 e com o preço total de 3.500.000 euros.

Estão localizados na cidade do Porto e confrontam a nascente com a Rua Júlio Dinis, a norte com a Rua da Saudade e a sul com a Rua de São Paulo, num dos nobres locais da cidade, a poucos metros da Praça Mouzinho de Albuquerque e da Casa da Música, bem como próximos da Rotunda da Boavista, do Mercado do Bom Sucesso e da Maternidade. A zona beneficia de excelentes acessibilidades e de transportes públicos vários.

O Banco informa que para este espaço existe um PIP (Pedido de Informação Prévia) aprovado na Câmara, para a construção de um edifício destinado a habitação coletiva com comércio ou serviços ao nível do rés do chão, de 11 pisos, três dos quais abaixo da cota soleira para estacionamentos. São 4.198 m2 de Área Bruta de Construção, dos quais 3.546 m2 afetos à construção de habitação.

Esclarece ainda esta instituição financeira que o edifício proposto é organizado, privilegiando uma relação direta dos pisos térreos com os arruamentos confinantes, valorizando uma acessibilidade imediata das frações de comércio ou serviços pelo espaço público/exterior.

Os pisos de habitação terão acesso pela Rua Júlio Dinis com ligação direta à caixa de escadas e elevadores. As comunicações verticais garantem o acesso a todos os pisos e frações independentemente do uso. Já os pisos de estacionamento terão acesso pela Rua de São Paulo, com uma capacidade de estacionamento abrangendo todas as utilizações do edifício.

Morfologicamente, enquanto os pisos térreos e as caves ocupam o polígono de implantação, os pisos superiores assumem duas formas distintas, uma com sete pisos para a Rua Júlio Dinis, e uma com três pisos para a Rua de São Paulo e para o Largo/Rua da Saudade. “Tendo em conta o padrão de construção existente na área envolvente, presume-se que a futura construção tenha um nível de acabamento de gama média/alta”, lê-se no descritivo.

Nuno Marçal, responsável de vendas Grandes Imóveis Norte, da Direção de Crédito Especializado e Imobiliário do Millennium bcp, explica que o interesse por este ativo pode abranger tanto promotores e construtores nacionais como estrangeiros, atentos à sua localização prime, no centro do Porto e com excelentes acessos de entrada e saída da cidade, metro, comércio, cultura e lazer a poucos metros, os quais aferem a estes terrenos uma vantagem acrescida. “Adicionalmente, neste local da cidade não observamos terrenos disponíveis para construção como o que apresentamos, facto este, diferenciador e de maior interesse para qualquer investidor”.

PIP é uma mais-valia

O Pedido de Informação Prévia (PIP) aprovado para o imóvel a implementar no terreno é para habitação com um piso para comércio e serviços. Esta mais-valia de existir um PIP aprovado, segundo Nuno Marçal, permite a qualquer investidor encarar este espaço de uma forma mais objetiva, mais organizada e com um menor número de questões a esclarecer face a um terreno para o qual ainda tem que ser desenvolvido.

Segundo o especialista, o mercado habitacional no Porto continua a revelar muita procura, a qual tem sido colmatada com alguma construção nova. “Mas de facto, esta oferta, proporcionada pelo ativo em destaque, diferencia-se pela centralidade, em termos da sua localização e pelas perspetivas de uma elevada procura por habitação na zona da Rua Júlio Dinis.

O Banco está a analisar propostas de compra feitas para este ativo até às 17h do dia 13 de novembro de 2020, com escritura a realizar ainda em 2020.

Para visitas e informações adicionais, contatar o respetivo gestor: Nuno Marçal; email: nuno.marcal@millenniumbcp.pt