Um dos mais recentes projetos imobiliários da promotora Habitat Invest já está em curso, e promete dar uma nova vida à antiga Gráfica do Dafundo, que se está a transformar no The Upper Case, resultado de um investimento global de cerca de 32 milhões de euros.
Seguindo um projeto do atelier Gavinho, este projeto residencial preserva os traços modernistas originais do edifício, inspirando-se no estilo arquitetónico do Soho (em Nova Iorque) caracterizado pela conversão de estruturas industriais antigas em habitações contemporâneas e confortáveis.
O The Upper Case vai disponibilizar um total de 65 apartamentos, distribuídos por três corpos, interligados por jardins, com tipologias T0 a T5 e 5 Villas T3 estilo Townhouse, além de um palacete T5. Num total de 4.800 metros quadrados de área de construção, “esta dimensão generosa possibilita a conceção de um empreendimento residencial com unidades amplas, complementadas por espaços comuns e características que refletem as crescentes exigências de conforto e funcionalidade dos compradores”, refere a Habitat Invest, em entrevista ao Público Imobiliário. Este condomínio terá várias comodidades como ginásio, piscina panorâmica, parque para bicicletas e estacionamento privativo.
“Este projeto não é apenas uma residência, mas um investimento em qualidade de vida, combinando localização estratégica com um design cuidadosamente pensado para atender às necessidades dos nossos clientes”, refere a Habitat Invest. Descreve que “o design do projeto é uma obra-prima de sofisticação e exclusividade, evidenciando-se pela sua singularidade e pelo facto de ser um dos poucos empreendimentos de reabilitação na área”.
Comercialização superou as expetativas. Famílias e investidores são os principais clientes
O projeto está atualmente em comercialização, em plena construção, com conclusão prevista para 2027. Segundo a Habitat Invest, desde que chegou ao mercado “tem gerado um interesse e uma procura significativos, superando as expectativas inicialmente estabelecidas”.
O principal público-alvo deste projeto são as famílias de segmento médio-alto e investidores que procuram habitação na capital ou nas proximidades do centro da cidade. “Estes compradores valorizam um investimento que privilegia o design sofisticado e acabamentos de alta qualidade, em espaços amplos, luminosos e com características exclusivas. Com 80% do projeto já vendido, fica claro que este empreendimento se destacou de forma notável no mercado, reforçando a confiança dos investidores e compradores no potencial deste projeto residencial”.
Criar espaços eficientes, responsáveis e saudáveis “é, sem dúvida, o maior desafio”
Segundo a promotora, neste e outros projetos onde se parte de edificado pré-existente, “criar edifícios que sejam eficientes, ambientalmente responsáveis e saudáveis para seus usuários é, sem dúvida, o maior desafio”, e o esforço foi feito com aposta nas novas tecnologias e metodologias que “nos permitem evoluir em cada projeto na área da sustentabilidade nomeadamente baixar a pegada de carbono”.
Abraçar o desafio da sustentabilidade “envolve uma abordagem holística, considerando desde a conceção até ao ciclo de vida do edificado, e englobando aspetos ambientais, sociais e económicos”. Neste caso, “o nosso projeto está pensado para integrar práticas e princípios que promovem a eficiência energética, o uso responsável dos recursos naturais, a redução de impactos ambientais e a criação de ambientes saudáveis”, criando “um polo habitacional que inclui espaços verdes, lounge com piscina exterior, onde o ocupante pode disfrutar do seu espaço privado da sua casa, imersa em luz natural”, explica a Habitat Invest.
Neste sentido, foram escolhidos materiais locais e renováveis, como madeira certificada, o que contribui para reduzir a pegada de carbono associada ao seu transporte, mas também materiais reutilizáveis e recicláveis, como betão reciclado, aço ou vidro.
Para garantir boa eficiência energética, o The Upper Case foi pensado com isolamento térmico adequado e aproveitamento da luz natural, que reduzem as necessidades de climatização artificial. Torneiras, chuveiros ou autoclismos são todos de baixo consumo, para maior poupança de água.
Millennium bcp teve “um papel essencial no desenvolvimento deste projeto”
Este projeto é apoiado pelo Millennium bcp. Para a Habitat Invest, o banco “desempenhou um papel essencial no desenvolvimento deste projeto”, à semelhança de projetos anteriores, “reafirmando a sua importância enquanto parceiro estratégico”.
De acordo com a promotora, “a confiança depositada na Habitat Invest foi decisiva para converter, uma vez mais, um imóvel de utilização obsoleta num empreendimento residencial de sucesso”, recordando que “esta iniciativa não só promove a regeneração de uma área com elevado potencial de expansão, como é o Dafundo, mas também contribui para o aumento da oferta residencial, atendendo às novas exigências e expectativas do mercado”, conclui.