Na zona dos Jardins da Arrábida, em Vila Nova de Gaia, está a ser construído o novo empreendimento imobiliário The Yard, um investimento de cerca de 25 milhões de euros da promotora GFH.
Serão 92 apartamentos T0 a T4 e coberturas Duplex a reforçar a oferta habitacional da cidade, com uma área média de 144 metros quadrados por fração. São tipologias “pensadas especificamente para famílias, não esquecendo as tipologias mais pequenas para o público mais jovem”.
Além dos apartamentos, este condomínio inclui uma série de amenities como ginásio, espaço de coworking, lounge, kids room, sala de reuniões e sala de jantar gourmet.
Assinado pelo gabinete OODA, as principais linhas orientadoras do The Yard passaram pela otimização dos espaços interiores e exteriores, “preenchendo um vazio numa urbanização dos anos 80. O objetivo principal foi qualificar os espaços em volta e as suas acessibilidades e tirar o máximo proveito com o menor impacto possível”.
Em entrevista ao Público Imobiliário, João Moreira, administrador da GFH, assume-se orgulhosa do projeto, “não só pela sua complexidade estrutural como também pelo conceito que aqui conseguimos desenvolver. O empreendimento dá primazia às famílias e à versatilidade”, destacando ainda que “a vivência em Vila Nova de Gaia está intrinsecamente ligada à proximidade ao mar e à natureza. A vantagem do The Yard é que consegue isso, a um passo do Porto, tornando a sua acessibilidade um dos pontos pelos quais os clientes mais o procuram”.
Pré-fabricação é principal contributo para a maior sustentabilidade do edifício
A sustentabilidade é uma das “bandeiras” do The Yard, uma necessidade assumida desde a conceção do projeto, na construção e pensada para o futuro. Consegue-se, em grande parte, “à técnica construtiva que utilizamos dado que o recurso à pré-fabricação de todos os elementos de betão da estrutura levam a que os desperdícios de água em obra sejam extremamente reduzidos ao essencial, e o impacto no ambiente em volta do local de obra seja reduzido”.
João Moreira acredita que “a sustentabilidade é também olhar para os recursos que serão gastos no futuro e por isso as decisões de acabamentos exteriores visam não ser necessária qualquer intervenção de manutenção futura”.
Para a GFH, um dos principais desafios deste projeto prendeu-se precisamente com a sua construção, “visto que o recurso a elementos pré-fabricados para a estrutura de betão não é muito comum na habitação em Portugal e, portanto, inovador. Isto vem mudar a forma como vemos e gerimos a construção dado que obriga a um trabalho de preparação superior, e sobretudo a um rigor máximo”.
O responsável exemplifica que “fomos obrigados a consolidar o projeto de execução ainda em estaleiro. O controlo de qualidade deixa de ser feito apenas em obra após a execução, mas antes em fábrica onde os componentes são executados”.
Para uma melhor eficiência energética, o empreendimento foi projetado para beneficiar da melhor exposição solar em todos os apartamentos. Os equipamentos, caixilharias ou isolamentos foram escolhidos “tendo em vista a melhor classificação possível”, nomeadamente A.
Por outro lado, “todo o aspeto exterior foi pensado para que o edifício respire verde, desde logo com os jardins verticais na fachada bem como a escolha dos restantes materiais”, explica João Moreira.
Adicionalmente, “acreditamos ainda na mobilidade verde e por isso, todos os lugares de estacionamento contam com a pré-instalação de carregamento para carros elétricos”.
Neste momento, está concluída a estrutura de betão, e decorre a fase de instalação de todas as caixilharias. O The Yard estará concluído em julho do próximo ano.
GFH apoiada pelo Millennium bcp nesta empreitada
João Moreira destaca que “o Millennium bcp apoiou-nos de forma inestimável desde o início do projeto imobiliário”, considerando que desempenhou “um papel crucial no sucesso deste empreendimento, permitindo-nos transformar a nossa visão em realidade e enriquecer a comunidade local”.
O administrador acrescenta ainda que “a dedicação e o profissionalismo da equipa do Millennium bcp foram essenciais para compreender e atender às nossas necessidades, contribuindo para o sucesso do projeto”.
