Entre abril e junho desde ano, foram transacionadas 37.125 habitações em Portugal, no valor total de 7.900 milhões de euros, o que representa um aumento, face ao mesmo período do ano anterior, de 10,4% e 14,1%, respetivamente. Trata-se do primeiro aumento homólogo do número de transações desde o 2º trimestre de 2022.
De acordo com os números agora divulgados pelo INE, os fogos usados representaram praticamente 80% das transações, num total de 29.630 unidades, mais 10% que o registado em igual período de 2023. As habitações novas representaram 7.495 transações, uma subida de 9,8% face a igual período do ano anterior.
A região Norte concentrou 10.995 transações, 29,6% do total de vendas, mais 1% que no ano passado. Centro e Alentejo concentraram 5.885 e 1.945 transações. A Grande Lisboa representa 18,9% do total, com 7.031 transações, tal como no período homólogo. A Península de Setúbal representa 9,5% do total, o Algarve 7,6% e Oeste e Vale do Tejo 9,4%.
Em valor, as transações da Grande Lisboa somaram os 2.500 milhões de euros, 32,2% do total, e menos 0,7% que no ano anterior. Na região Norte, o montante das transações chegou a 1.900 milhões de euros, mais 1,3% do seu peso relativo no total nacional.
No trimestre de referência, as aquisições de habitação pelo setor institucional das famílias corresponderam a 31.948 unidades (86,1% do total), as quais perfizeram um total de 6.700 milhões de euros (85,4% do total), uma subida homóloga de 16,4% no valor gasto.
No 2º trimestre, os compradores com um domicílio fiscal fora do território nacional adquiriram 2.464 alojamentos (6,6% do total), o que representa uma redução homóloga de 2,8%. Os compradores nacionais foram responsáveis por 34.661 transações, mais 11,5% em número que no ano passado, mas uma diminuição do peso relativo, 93,4% do total.
Entre o 1º e o 2º trimestre de 2024, registou-se uma subida de 12,2% no número de transações de alojamentos, em todas as categorias de habitações, 12,5% das habitações novas e 12,2% nas habitações existentes.
No que toca aos preços, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) subiu 7,8% em termos homólogos, mais 0,8% que no trimestre anterior. A taxa de variação dos preços das casas usadas foi de 8,3%, acima da observada nas habitações novas, de 6,6%.
Em relação ao trimestre anterior, os preços subiram 3,9% (variação de 0,6% no trimestre precedente). Por categoria, os alojamentos existentes registaram um aumento nos preços semelhante ao observado nos alojamentos novos, 3,9% e 3,8%, respetivamente. Já o número de transações subiu 0,8%.