O bairro das Laranjeiras, em Lisboa, vai ter um novo grande projeto habitacional, o NOLA – Novas Laranjeiras, um investimento de 85 milhões de euros a cargo da promotora Vizta, que promete um novo conceito que une natureza e cidade.
O NOLA terá 153 apartamentos, distribuídos por 4 lotes, com tipologias T1 a T4, alguns com jardim ou Penthouse, com áreas entre os 54 e os 242 metros quadrados. Destes, 111 são destinados a venda direta e 42 a arrendamento. Além dos apartamentos, terá também salas comum e de condomínio, jardim privativo, e zona comercial no piso térreo. O edifício terá 11 pisos acima do solo e 3 em cave, numa área total de construção de 33.000 metros quadrados.
Gustavo Archer de Carvalho, CFO da Vizta, conta ao Público Imobiliário que o NOLA nasce “no coração de um dos bairros com tradição, central e familiar de Lisboa. Beneficia de uma localização privilegiada, com uma envolvente urbana consolidada, rica em comércio local, escolas, serviços e zonas verdes, com acesso direto às principais vias e transportes públicos”.
Segundo o responsável, o projeto “representa uma nova forma de viver em Lisboa. É um projeto que materializa uma visão contemporânea da habitação urbana, onde conforto, proximidade e sustentabilidade se fundem. Distingue-se pela qualidade da arquitetura, pelo desenho cuidado dos espaços interiores e exteriores e pela rara oportunidade de construção nova num bairro com história, bem planeado e consolidado como as Laranjeiras. Mais do que um empreendimento, o NOLA é um convite a pertencer a uma nova geração de bairro.
O NOLA é assinado pela João Tiago Aguiar Arquitetos e pelo Grupo Quadrante, “que se uniram para criar um projeto de arquitetura contemporâneo e funcional. As linhas orientadoras assentam na valorização da luz natural, na integração paisagística, e numa linguagem arquitetónica coerente e elegante, que respeita o contexto do bairro e privilegia materiais duradouros e naturais”.
A sustentabilidade foi um eixo central desde a fase de projeto, e as opções recaíram sobre materiais naturais e eficientes, gestão racional da energia e da água, e otimização térmica e acústica, através de painéis solares térmicos, vidros de alta performance, equipamentos eficientes, iluminação LED de baixo consumo e sistemas inteligentes de gestão de energia. O resultado, é um projeto desenvolvido de acordo com os padrões que permitem alcançar uma classificação BREEAM Very Good. “O objetivo é garantir o conforto dos residentes, reduzir os custos operacionais e contribuir para uma cidade mais equilibrada e resiliente”.
Para a Vizta, o NOLA “é mais do que um projeto imobiliário, é uma nova fase para o bairro das Laranjeiras. Representa uma aposta na regeneração urbana, na sustentabilidade e na qualidade de vida. É um símbolo de modernidade e pertença, que traduz a visão da Vizta: criar cidade para todos”.

Conclusão prevista para o final de 2028
O NOLA dirige-se essencialmente a “famílias jovens e a uma nova geração das Laranjeiras que procura uma nova vida familiar na cidade, ou investidores que reconhecem o valor da escassez de oferta nova na zona. O denominador comum é a procura de uma vida urbana mais equilibrada, próxima, com qualidade e autenticidade”, afirma Gustavo Archer de Carvalho.
O projeto só vai estar concluído no final de 2028, mas tem registado forte procura. Está atualmente em fase de pré-construção, e 60% das unidades foram reservadas na fase inicial, “superando as nossas expetativas e confirmando o prestígio do projeto”.

Millennium bcp “tem sido um parceiro estratégico”
Gustavo Archer de Carvalho recorda que o principal desafio no desenvolvimento deste projeto foi a alteração do loteamento e o processo de licenciamento ambiental, que foi ultrapassado “através de um planeamento rigoroso e da colaboração entre entidades públicas e privadas”. A par disso, “outro desafio passou pela conciliação de sustentabilidade, arquitetura e rentabilidade, resolvido com uma abordagem integrada entre promotor, arquitetos e engenheiros”.
Este projeto é apoiado pelo Millennium bcp. O responsável considera que “o banco tem sido um parceiro estratégico, assegurando condições equilibradas e confiança no planeamento. Por isso, o apoio do banco foi essencial para viabilizar o calendário de obra e sustentar o ritmo comercial ambicioso do Nola”.


