Está em construção no Parque dos Cisnes, em Miraflores (Oeiras) um novo empreendimento residencial, o ZUME Flats Miraflores. Este é um dos mais recentes projetos da promotora ZUME, fruto de um investimento de 51 milhões de euros, que se propõe reforçar a oferta residencial e de comércio e serviços numa zona com grande pressão imobiliária.
O condomínio terá 129 apartamentos, distribuídos por 3 edifícios, com tipologias T1 a T4, com áreas entre os 63 e os 190 metros quadrados, com estacionamento e comércio. O empreendimento tem também duas piscinas nas coberturas.
Ricardo Santos, assessor do Conselho de Administração da ZUME, refere em entrevista que o ZUME Flats Miraflores “é o maior desafio da ZUME” até à data, já que “os requisitos do planeamento, as exigências do mercado da habitação e a ambição de marcar positivamente a urbanização são condições para a construção de três edifícios distintos, que se complementam e harmonizam”.
O projeto é assinado pela Plarq, Lda de Coimbra, “que procurou dar aos edifícios uma identidade própria e demarcada, ainda que inseridos num conjunto habitacional. A imagem contemporânea e intemporal, a construção sólida e elevados critérios de espaço e conforto foram as principais linhas orientadoras, que destacam as varandas e vãos de grandes dimensões que permitem redescobrir a envolvência a partir do interior de cada apartamento. O projeto vive de uma linguagem marcadamente urbana, sem deixar de ‘piscar o olho’ à natureza envolvente e ao desejo de um refúgio citadino”.
O ZUME Flats Miraflores está em fase de construção e deverá ser concluído em 2026, mas todas as frações residenciais já estão vendidas, estando apenas disponíveis as lojas. “A procura está acima das nossas expetativas e veio reconfirmar a validade desta opção estratégica da empresa na aliança entre localizações de excelência e qualidade construtiva”, refere o responsável.
Sustentabilidade é “premissa subjacente”
Ricardo Santos explica que “a sustentabilidade é premissa subjacente ao desenvolvimento do projeto e implicou a opção por critérios de desenho, espaço e construção orientados para um racional de equilíbrio na relação entre a capacidade construtiva e o número de habitações, comércios e estacionamentos. Adotaram-se soluções que potenciam a redução de consumos energéticos, tais como varandas que produzem sombreamentos, critérios construtivos eficazes em termos térmicos e a instalação de equipamentos que promovem a produção e a poupança de energia”.
Por outro lado, algumas soluções passivas passam pela utilização de formas arquitetónicas que permitem a criação de sombreamentos, a opção por isolamentos de alta eficácia térmica e de segurança contra incêndios e a produção energética com painéis solares. Houve preocupação na seleção de sistemas de baixo consumo energético.
Apesar de não ter certificação LEED ou BREEAM, o edifício “foi pensado com os pressupostos que habitualmente permitem a classificação Silver no padrão LEED”.

Millennium bcp foi “um importante parceiro de negócio”
Ricardo Santos recorda que os principais desafios da promotora no desenvolvimento do ZUME Flats Miraflores “resultam do compromisso da empresa com o cumprimento dos prazos de construção, de modo a não defraudar as expetativas dos nossos promitentes compradores, em contraponto com a escassez de quadros técnicos qualificados e de empreiteiros de obras, independentemente da natureza dos trabalhos, alinhados com o compromisso da qualidade, da segurança e do cumprimento de prazos”.
Para o responsável, neste processo “o Millennium bcp foi, desde o primeiro momento, um importante parceiro de negócio, que acreditou no projeto e na capacidade de concretização da ZUME. A relação de confiança existente favoreceu e estimulou o desenvolvimento do projeto”, refere.
