Será presidida senhor ministro do Ambiente e da Ação Climática, dr. Duarte Cordeiro, e contará com as intervenções do presidente da Área Metropolitana do Porto, prof. Eduardo Vítor Rodrigues e de reputados especialistas nesta área, que se assume como fundamental para a necessária capacitação e transformação das empresas do setor da construção e do imobiliário e como fator determinante para o desenvolvimento da economia e do nosso País.
Este evento integra, ainda, a cerimónia de entrega de diplomas às empresas qualificadas com a marca R.U.-I.S. - Reabilitação Urbana Inteligente e Sustentável, que se destacam pela solidez financeira, pela implementação de ações inovadoras, pelo respeito das exigências climáticas e ambientais, e pela melhoria das competências dos seus recursos humanos. Esta marca, criada pela AICCOPN, além de pretender incentivar as empresas a desenvolver as melhores práticas, visa, entre outros aspetos, promover uma aproximação entre o mundo académico, Universidades e Centros de Formação, com o mundo empresarial, bem como, contribuir para uma forte sensibilização dos particulares, no que respeita à seleção criteriosa das empresas que devem cumprir os requisitos legais para o exercício da atividade, deter conhecimentos técnicos e científicos necessários para a concretização dos projetos.
Em foco, estará o tema da economia circular, que no nosso setor, em particular, através da redução do consumo energético dos edifícios, a descarbonização e a sustentabilidade da construção, aliados a uma transição tecnológica e digital das ferramentas de trabalho, têm vindo, cada vez mais, a ser assumidos como prioridades nacionais e europeias. Como tem sido insistentemente afirmado, os novos processos construtivos, designadamente através da construção modular e off-site, os novos materiais disponíveis, a transição digital e as tecnologias como o BIM, a realidade aumentada, ou a impressão 3D, são caminhos obrigatórios para o futuro das empresas de construção e para a concretização atempada dos investimentos previstos no PRR e no Portugal 2030.
Neste âmbito, importa reconhecer que, de uma forma geral, o tecido empresarial português, confrontado com a crónica falta de mão-de-obra e pela evolução da inflação e das taxas de juro, tem demonstrado um importante esforço no investimento na transição digital e tecnológica, porém, este é um trabalho que tem de ser incentivado e apoiado pelas instâncias competentes de modo a abranger as PME’s do setor da construção e do imobiliário.
Pelo interesse e relevância dos temas em debate nesta iniciativa, que se pretende inovadora e abrangente, será, com toda a certeza, um palco privilegiado para análise e reflexão destas importantes matérias, para que a sustentabilidade económica, social e ambiental seja uma realidade com futuro garantido.