Tal apelo assume particular relevância no setor imobiliário, pela dimensão da pegada ecológica que deixa.
Ou seja, a dimensão da sustentabilidade tem de ser incorporada em todas as fases do ciclo de vida do produto imobiliário, e adoptada por todos os agentes económicos que participam no processo produtivo. A longevidade natural do produto imobiliário exige desde logo maior durabilidade: Os edifícios terão de se manter adequados aos seus fins por mais tempo, e terão de suportar desgastes mais intensos.
Mas este desafio tem subjacente um aumento significativo do investimento necessário para atingir as metas desejáveis, pelo que, seja pela imposição de programas de certificação de construção sustentável, pela criação de novos impostos e benefícios fiscais verdes, é evidente que terão de ser criados incentivos realmente capazes de mobilizar e orientar promotores e construtores para estas metas.
Mas não só, é também necessário informar e sensibilizar os utilizadores para que possam valorizar e, desta forma exigir, que o ambiente construído onde habitam, trabalham ou simplesmente se divertem, seja verdadeiramente amigo do Ambiente.