Os profissionais deste setor precisam de aprendizagem constante para se manterem eficientes no atual mercado movimentado e competitivo, assim como para negociar de forma eficaz, lidar com as objeções dos clientes e encontrar as soluções adequadas.
As características que os clientes avaliam e valorizam nas casas mudaram, porque as necessidades são diferentes de há 5 ou 10 anos, em parte devido ao surgimento de novas tendências como o teletrabalho, a sustentabilidade e o interesse por zonas mais afastadas dos grandes centros urbanos, por exemplo.
O processo de escolha e de compra de casa não é simples. Por isso mesmo, as soluções apresentadas pelos mediadores devem estar sempre atualizadas, como o objetivo de acrescentar valor e assegurar os direitos e proteção dos clientes. Para isso, as soft skills – como a comunicação, a negociação, a escuta ativa e a capacidade de compreender o cliente – são uma mais-valia.
Mais do que vender casas, um mediador imobiliário deve ter conhecimentos sobre condições e qualidade do imóvel, certificação energética, sustentabilidade, isolamento sonora e outro tipo de informações.
Além disso, os mediadores devem também ter uma boa rede de contactos. O networking com outros profissionais do setor imobiliário ajuda a perceber as melhores práticas e a expandir o negócio. O futuro do setor passa pela colaboração e cooperação.
Não podemos também esquecer o papel da digitalização como motor de transformação nas economias, sociedades e instituições. Através da formação, os profissionais garantem que estão a utilizar as ferramentas digitais certas e a chegar aos seus clientes.
A formação contínua, intencional e proativa é sempre um instrumento que enriquece. Dominar várias áreas é essencial para termos bons mediadores que garantam um serviço de excelência, seguro e transparente.