Nele encontramos casas novas, casas velhas, terrenos grandes para cultivar batatas, para pastagem de vacas, terrenos pequenos para construir prédios, ou cultivar salsa, casas em Moimenta da Beira, Casas em Sesimbra, Convento em Braga, arrecadação na Lourinhã, casa de praia em Albufeira ou Quinta do lago, casas pequenas no Príncipe Real, grandes na Foz do Douro.
A heterogeneidade não poderia ser maior e simultaneamente surpreendente, quando esta é acompanhada por um denominador comum, a valorização da terra e do que nela se constrói.
Claro que os imóveis não valorizam todos de modo sincronizado no tempo, de modo alinhado nas várias localizações, no entanto, perante tamanha diversidade, aquilo que todos têm de comum é a sua potencial valorização.
“As pessoas partem a terra fica” e quando alguém compra um imóvel, compra um bocadinho de terra, mesmo quando é um apartamento, ele está edificado num pedaço de terra que irá perdurar no tempo, é essa perspetiva de duração a responsável pela solidez do seu valor.
Claro que o valor está dependente do local, do que lá se constrói, do constante malabarismo legislativo, das modas, das tendências e agora ficámos a saber que até das Pandemias, provavelmente já tinha acontecido várias vezes ao longo dos séculos mas estávamos esquecidos.
Espaços para viver, para trabalhar, para produzir, que mesmo com a revolução de novos modelos como o “Home office” vulgo trabalhar em casa, escritórios modernos com ping pong e matraquilhos, ou hortas pequenas com hidroponia, os princípios básicos da utilização imobiliária permanecerão, a habitação, os espaços para trabalhar e para produzir que se manterão uma necessidade sem fim à vista.
As moratórias vão acabar, os juros não estarão eternamente baixos, ideias legislativas avulso vão acontecer e também a perseverança, a resiliência a determinação de quem quer comprar, de quem quer arrendar, de quem quer construir de quem quer vender também vai continuar com a certeza que a terra fica e o que lá se constrói também, principalmente se for bem construído.