Uma atitude bem característica dos portugueses. Mas verdade se diga que, se esta nos define pela negativa, outra não menos difícil de explicar, é a que nos faz superar, é a capacidade que temos em nos aplicar e deixar convencer pelas tecnologias que nos facilitam a vida. A vida dos portugueses dá-nos imensos exemplos ao longo das últimas décadas, desde o uso dos multibancos, aos telemóveis, das redes sociais às compras online ou aos portais imobiliários. Balançamos entre o “Velho do Restelo” e o militante fanático das novas tecnologias. Somos assim!
As plataformas digitais, nas suas múltiplas vertentes, tiveram um enorme impacto na atividade da mediação imobiliária. Elas possibilitaram uma verdadeira revolução na forma de comunicar, de divulgar, de informar. Os portais imobiliários surgem na esteira desta nova forma de comunicar. Cedo o cliente, o cidadão, o público, percebeu as suas potencialidades. O mercado alargou-se e os horizontes espraiaram-se de forma exponencial. Do bairro, passou-se à vila, à cidade, à região, ao país, ao mundo. Imóveis para comprar, para arrendar e, até, para passar férias ou estadias de curta duração. Tudo ali, perante os nossos olhos, ao alcance de um clique!
As plataformas imobiliárias vieram criar um eco-sistema onde as pessoas acedem e podem consultar, comparar e aceder a uma imensidade de informação que as podem ajudar a escolher, a saberem se “está caro ou barato”, se a opção poderá ser acertada ou se existem alternativas mais compensadoras. Ganharam a possibilidade de nos alertarem para aquela casa ou solução de que andamos à procura, mas que ainda não encontrámos.
Naturalmente que os portais imobiliários não têm todos a mesma relevância, mas eles, de uma maneira geral, têm-se constituído parceiros imprescindíveis da mediação e do mercado imobiliário. A cobrança pelos seus serviços é, nalguns casos, desmesurada, e houve até alguns ao longo desta ainda breve história, que tiveram a pretensão de ser parte ativa no negócio da mediação. Na ânsia de mais subirem a sua faturação, cedo abriram as plataformas a privados e a tudo e a todos.
Ora são as empresas e os profissionais da mediação imobiliária que alimentam estas plataformas. Isso é inegável e foi compreendido há anos pela APEMIP.
O novo Portal CasaYes que será lançado em breve irá responder às necessidades dos clientes e dos profissionais. Um portal onde apenas os profissionais da mediação possam nele colocar as soluções imobiliárias que comercializam e que tenha uma enorme penetração junto dos portugueses que querem comprar ou arrendar casas ou dos muitos estrangeiros que escolhem o nosso país para nele residir ou investir. Um portal ao serviço da mediação imobiliária e onde esta não seja subjugada pelos preços praticados ou que se venham a praticar.
Um portal que irá assegurar que todas as empresas que estiverem presentes, subscreveram um rigoroso código de ética e de boas práticas.
Um portal que ao ser da mediação, “alimentado” com informação da mediação, vai conferir diretamente a todos os utilizadores a garantia de fiabilidade e rigor a que a mediação imobiliária está legalmente obrigada.
A APEMIP, ao ter o seu portal imobiliário, tinha que assegurar as condições para que este pudesse ser o mais competitivo face àquilo que são as atuais soluções. As suas funcionalidades tecnológicas estarão obviamente na linha da frente do que é atualmente conhecido. O grande desafio para o portal será o dar-se a conhecer, colocar na cabeça das pessoas de que a forma mais ágil e segura para consultarem a informação relativa a uma aquisição é no CasaYes. Daí que a sua estrutura de marketing e estrutura comercial irão ter uma enorme e decisiva importância.
O portal vai ser uma importante «ferramenta» do setor. Minimizando a dependência que a mediação imobiliária tem de outro tipo de plataformas. O CasaYes tem que se assumir e ganhar relevo para que possa ser conotado como “o portal da mediação imobiliária” e para isso TODOS vão ser necessários.