Desde então, muito se tem feito e evoluído na regeneração das cidades portuguesas, mas, e como esta é uma corrida de fundo, sem fim à vista, ainda muito mais há por fazer… Uma cidade é um ecossistema onde pulsa vida, onde todos os dias se constrói algo, mas que também sofre os efeitos da passagem do tempo… E, uma cidade que se quer competitiva, sustentável e de futuro é uma cidade na qual a regeneração urbana tem de ter um papel central! Pois, regenerar as cidades, o seu tecido urbano e trazer para a atualidade o património sem, com isso, lhe retirar a sua importância histórica, é também criar mais e melhor qualidade de vida para todos os que nela circulam, vivem e trabalham diariamente.
Num país marcado pela dificuldade de acesso dos jovens e classe média à habitação, o papel social da reabilitação e regeneração urbana ganha ainda maior relevo. Por um lado, porque uma grande parte dos mais de 700.000 fogos devolutos em Portugal necessita de intervenção para que possa voltar a entrar no mercado e, por outro lado, pelo efeito multiplicador e indutor de investimento da reabilitação, que funciona como um verdadeiro íman para transformar tecido urbano outrora abandonado ou esquecido em novos polos de atração e fixação de pessoas.
Hoje, há uma outra dimensão da regeneração cuja importância salta à vista de todos e que, esperamos, venha a ganhar cada vez mais força no futuro: a ambiental. Nos debates sobre o futuro do planeta, não podemos ignorar o papel ambiental da reabilitação, que é uma “arma” necessária na luta contra as alterações climáticas, pois o seu contributo é absolutamente crucial para levar a bom porto os planos de descarbonização das cidades e do edificado que, como bem sabemos, são responsáveis não só pelo consumo de níveis altíssimos de recursos energéticos, como também são dos principais emissores de gases de efeito de estufa.
A esta dupla dimensão da regeneração urbana, a social e ambiental, soma-se ainda a económica: reabilitar é gerar economia para as cidades, é torná-las mais competitivas, é criar condições para atrair e fixar pessoas, empresas, serviços… é estimular o investimento, seja no setor da construção e do imobiliário numa primeira fase, seja no comércio, serviços e turismo à posteriori… No final, o resultado é uno: é criar riqueza para o país, e uma vida melhor a todos os que nele vivem!
Mas, nada disto é novidade para a Schmitt+Sohn Elevadores, que há muito abraçou a regeneração urbana como um dos seus mercados chave; sabendo que reabilitar significa bem mais do que atualizar e capitalizar o melhor do nosso património, mas sim capacitá-lo para fazer frente aos desafios do futuro! Mais do que um desafio, encaramos este propósito como uma motivação para continuar a inovar, investindo no desenvolvimento de novos produtos, soluções e materiais mais eficientes, em técnicas e processos de produção mais sustentáveis, bem como na redução de desperdícios! A nossa aposta na sustentabilidade começa em casa, e não se resume às preocupações ambientais: tal como nos produtos que criamos para os nossos clientes, queremos também melhorar o bem-estar das nossas pessoas, com ganhos de produtividade e tempo! Contribuindo para que tenham mais e melhor qualidade de vida!