Todos temos consciência do edificado que temos em Portugal, das suas principais patologias e das queixas de quem lá vive, trabalha ou estuda: frio no inverno e demasiado calor no verão, paredes com fungos e dificuldade em climatizar os espaços.
Expressões como “é com certeza uma casa fria portuguesa” ou “sinto mais frio em casa do que na rua”, percorrem os cabeçalhos da imprensa quando o frio aperta.
Sabendo ainda que os portugueses não têm recursos suficientes para aquecer os seus edifícios, a tão falada “pobreza energética”, torna-se evidente que a aposta no isolamento é o caminho certo.
A melhor energia é a que não se gasta e sabemos que nos edifícios grande parte da energia perde-se pelas paredes, pavimento e cobertura: a envolvente opaca.
Por tudo isto, é de aplaudir o reforço do Fundo Ambiental ao Programa de Apoio Edifícios + Sustentáveis, tanto no aumento em mais 15 milhões de euros da dotação orçamental como no limite máximo do apoio ao isolamento de paredes em mais 50%.
Desta forma materializa-se um apoio concreto que financia, a fundo perdido, a reabilitação energética da sua habitação. Por exemplo, reembolsam-lhe 7.500 euros se investir no isolamento das paredes e cobertura da sua casa, isto se utilizar um isolamento de base natural como a lã mineral Volcalis.
Caso opte por um material dito convencional, derivado do petróleo, o apoio ainda é possível, mas é inferior.
Claro que estamos a falar de edifícios de habitação própria e numa quase auto reabilitação, caso a caso e dependente da capacidade financeira do proprietário.
Intervenções mais profundas e integradas, bem como a construção nova, exigem outro tipo de abordagem. Mas no essencial comungam dos mesmos princípios: edifícios mais confortáveis que consumam menos energia e tenham uma pegada ambiental menor.
E, rumo a uma neutralidade carbónica, as empresas e os investidores estão preocupados com o perfil dos seus produtos e carteira de investimentos. 2050 aproxima-se e um edifício, em projeto hoje, nessa data estará em meia vida. Quais os materiais que incorpora?
O consumidor também está atento e valoriza o sustentável. A utilização de materiais de base natural ou que incorporem materiais reciclados, como é o caso do isolamento térmico e acústico Volcalis e das placas de gesso Gyptec, contribuem para a construção de edifícios à prova de futuro.