O antigo Palácio Condes de Caria, em Sete Rios, Lisboa, está a ser completamente reabilitado, pela mão da Lx Capital, e vai dar origem a 13 novos apartamentos exclusivos, pensados para quem procura grandes áreas no centro de Lisboa.
Em entrevista ao Público Imobiliário, André Riscado, fundador e CEO da Lx Capital, explica que este projeto “distingue-se logo à partida por se tratar da reabilitação de um palácio do séc. XVIII classificado na Carta Municipal de Lisboa”. O projeto de arquitetura e as opções tomadas dão lugar a “apartamentos de luxo com características que os tornam uma oferta única no mercado de Lisboa, como as áreas amplas, a luminosidade permitida pela grande quantidade de janelas de grande dimensão, os layouts, acabamentos ou as comodidades integradas”. O responsável considera que “estes apartamentos são mais do que casas, são verdadeiros ativos de valor, dada a sua exclusividade, qualidade, nível de acabamentos e património histórico material que existe no palácio e nos jardins”.
O Palácio Condes de Caria inclui um jardim naturalista protegido pela Direção Geral do Património, “devido ao seu interesse histórico”. Uma área exterior privada de 3.000 metros quadrados, com várias árvores centenárias, que serão preservadas.
André Riscado destaca também a localização do projeto, que considera “privilegiada”, já que a praça de Sete Rios, que está ela própria a ser requalificada, “permite chegar rapidamente a qualquer ponto da cidade, seja de automóvel ou de metropolitano”. Fica também a uma curta distância a pé de parques urbanos, universidades, hospitais ou da nova centralidade que se está a criar no eixo Praça de Espanha – Sete Rios – Entrecampos, “que será o novo Central Business District da cidade”.
Para quem prefere moradias, sem abdicar do conforto de um condomínio
O empreendimento tem uma área bruta de construção de 8.600 m². Terá apartamentos com tipologias T1 a T4, com áreas generosas, além de outros dois apartamentos “especiais, que denominamos de ‘apartamentos-palácio’, com a particularidade de recuperar ou replicar alguns tetos em caixotão do edifício original, e principalmente os pés-direitos, que chegam aos 4 metros”, explica. Várias das frações têm grandes terraços e jardins privativos, alguns com piscina.
Além do jardim centenário, com 1.800 m², os moradores terão ao seu dispor um pavilhão exterior com ginásio totalmente equipado e piscina exterior aquecida.
O objetivo é, assim, responder “também a quem prefere moradias, mas não quer abdicar do conforto e segurança que proporciona um condomínio”. André Riscado diz que o principal público-alvo é um segmento alto do mercado nacional, mas também, “os estrangeiros que têm Lisboa como residência”.
O Palácio Condes de Caria deverá ficar concluído no final deste verão. Mais de metade dos apartamentos já estão vendidos, e “a aceitação do mercado está a ser muito positiva”, segundo o responsável.
“Respeito pelo património” foi prioridade no projeto de Miguel Saraiva
O Palácio Condes de Caria é assinado pelo arquiteto Miguel Saraiva, tendo como principal linha orientadora “o respeito pelo património, pela história, arquitetura e paisagismo e vivência deste espaço único”, conta André Riscado.
Recorda que “todos os elementos de valor patrimonial são preservados. A ligação ao novo piso é feita através de uma escada escultórica, de desenho contemporâneo, integrada no núcleo existente que acaba por ser um dos muitos pormenores da qualidade da arquitetura, e que neste consegue ligar o novo com o antigo de forma muito equilibrada e esbelta”. Por outro lado, “a valorização da vivência no exterior marcou todo o projeto. A preservação dos jardins, à imagem do que foram na segunda metade do século XVIII, tornou-se ponto de honra”.
“O produto a desenvolver tinha de ter também uma atenção especial ao desenho dos layouts, aos materiais, acabamentos e pormenores. Este é um projeto de pormenor. Não existe uma divisão igual ou parecida. O arquiteto teve de pensar e desenhar todas individualmente”, diz ainda o responsável, que considera que “o resultado final é realmente muito bonito e delicado”.
Sustentabilidade “é uma preocupação de princípio”
André Riscado afirma que a sustentabilidade “é uma preocupação de princípio em todos os projetos da Lx Capital”, que mereceu “atenção especial” no Palácio Condes de Caria.
A promotora optou por privilegiar a reabilitação de parte do edificado existente, mantendo também grande parte das árvores originais, e plantando novas.
O projeto foi desenvolvido para obter a classificação energética A+ e AQUA +, que atestam um edifício eficiente do ponto de vista da utilização da energia e da água. “Para estas certificações foi tomado um conjunto de opções, como a utilização de painéis solares, que são utilizados também para o aquecimento das piscinas, privilegiar a luz natural com muitos vãos e grandes dimensões, utilização de água subterrânea para rega do jardim, sistema de controlo de caudal das torneiras, torneiras de cozinha com sistema de filtro, entre outras”. No jardim, o projeto de paisagismo “procurou soluções para minimizar a percentagem de áreas de terreno impermeável, o que, em simultâneo, protege os sistemas naturais de drenagem dos solos e assegura a sustentabilidade do solo e da flora existente”.
O projeto tem também em curso a certificação WELL, que se foca no uso do edifício e bem-estar que proporciona aos utilizadores. “Garantimos que o Condes de Caria proporciona aos seus ocupantes a melhor qualidade de vida possível em todos os aspetos holísticos de vivência do espaço construído”.
Millennium bcp apoia este projeto de reabilitação
O banco Millennium bcp apoia este projeto da Lx Capital. André Riscado considera que, “para além da importância direta de nos apoiar no investimento, permitindo que tivéssemos os recursos financeiros para o concretizar, o Millennium bcp é um fator de confiança para os nossos investidores e para quem adquire um apartamento. Desde logo porque ao financiar o projeto, confirma a nossa análise quanto ao seu valor, e por outro lado, para os compradores é mais uma garantia de que o projeto irá certamente ser cumprido e com a melhor utilização dos fundos. É uma garantia adicional para todos”, conclui o responsável.