A antiga Quinta da Corriola, na Parede, dá agora lugar a um novo condomínio de habitação exclusivo, o Parque Atlântico. Um projeto do atelier de arquitetura Arqsize, co-promotor e projetista, e da Legendre, co-promotora e construtora, resultado de um investimento de 28 milhões de euros.
Situado no nº13 da Avenida da República, entre Carcavelos e a Parede, o Parque Atlântico está neste momento em fase de construção. Terá 43 apartamentos, de tipologias T1 a T4, numa área bruta acima do solo de 7.934 metros quadrados. Este condomínio fechado, direcionado para o segmento médio-alto, inclui sala de festas, ginásio, spa, zona de churrasco ou piscina comum. Tem também estacionamento privativo, incluindo para motas, bicicletas e mobilidade reduzida.
Destacado pelas suas “linhas modernas, design contemporâneo e materiais naturais”, o Parque Atlântico é “muito mais que uma zona para viver, é um conjunto de facilidades pensadas em detalhe para proporcionar uma vida saudável de convívio, num ambiente seguro com tudo a dois passos de casa”, descreve a Legendre em entrevista, que destaca a “zona tranquila com um estilo de vida descontraído, beneficiando de inúmeros serviços e facilidades, por ser o epicentro do eixo formado por Lisboa e Cascais. Ideal para morar, com o abundante acesso aos espaços verdes, esta região assemelha-se a um paraíso na terra e à beira-mar. Zona reconhecida pelas suas praias, com características terapêuticas, graças à sua exposição solar e abundância em iodo”.
Todos os apartamentos do Parque Atlântico estavam vendidos no final de 2023, cumprindo a estratégia e objetivos definidos no seu lançamento. A construção deverá ser concluída ainda este ano.
Orientação solar e eficiência energética: prioridades na garantia da sustentabilidade
A sustentabilidade foi pensada neste projeto desde a sua fase inicial. A arquitetura e o design priorizaram o isolamento térmico de pavimentos, fachadas e coberturas, e a orientação solar, para garantir o máximo aproveitamento da energia do sol, e outros sistemas de eficiência energética foram incorporados por forma a reduzir os consumos ao máximo. As janelas têm também proteção solar exterior.
O Parque Atlântico tem um sistema centralizado para produção de águas quentes sanitárias, com sistema solar térmico do tipo circulação forçada, composto por 29 coletores solares planos na cobertura.
A ventilação é natural e mecânica, com caixilharias de classe 4 de permeabilidade do ar, contando também com ventiladores de extração nas instalações sanitárias em funcionamento contínuo.
Na climatização, as promotoras optaram pelo sistema “multi-split”, com uma unidade exterior e unidades interiores instaladas nos quartos e sala, com desempenho sazonal de aquecimento e arrefecimento, controlado por termostato instalado nas várias divisões.
Ao nível do paisagismo, a escolha recaiu sobre a utilização de plantas nativas, “para promover a biodiversidade local e criar um ambiente saudável”.
Millennium bcp “foi chave” para que o projeto “se tornasse realidade”
O desenvolvimento do Parque Atlântico passou por vários desafios. A promotora recorda “desde a demora nos processos de licenciamento, que teve como consequência o atraso do início das obras, a falta de mão-de-obra na construção civil, a volatilidade dos custos de construção que não pararam de aumentar desde o lançamento comercial, ou a subida das taxas de juro que também teve algum impacto na forma como os compradores olham para os seus futuros investimentos imobiliários”.
“Um dos fatores cruciais para a superação desses desafios foi a nossa valência como promotores e construtores”, refere a Legendre, ou a parceria estabelecida com a Arqsize, “que contribuiu decisivamente para ultrapassar as vicissitudes encontradas ao longo de todo o processo”.
O Millennium bcp apoia esta empreitada. O banco "acreditou no projeto e foi chave para que se tornasse realidade. Conseguimos, junto do banco, trabalhar de forma transparente e eficiente para encontrar as melhores soluções, adaptadas as nossas necessidades e expetativas”, conclui a Legendre.